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Luís Filipe Santos

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II Concílio do Vaticano: A importância da homilia na celebração

As leis da Igreja reforçam esta orientação e, atualmente, a homilia dominical é "um dado adquirido e indiscutível". (D. António Marcelino; «Notícias de Beja», 15 de março de 2012 - "Homilia, momento privilegiado e de grande sentido pastoral"). Compreende-se esta preocupação do concílio, dado que a história trazia, de "bem longe, muitas falhas, neste campo". (Cf. D. António Marcelino). O Concílio Plenário Português (1926) tornou obrigatória, para os párocos, a homilia dominical. "Sinal de que muitos a não faziam", recorda o antigo bispo de Aveiro.

II Concílio do Vaticano: A devoção ao Rosário do Papa João XXIII

A Agência ECCLESIA recorda esta devoção especial de João XXIII e também uma nota de D. João Pereira Venâncio, bispo de Leiria (1958-1972) que anunciou aos seus diocesanos que, por concessão da Santa Sé, Nossa Senhora de Fátima tinha sido constituída padroeira principal da diocese.

II Concílio do Vaticano: João XXIII sacudiu a poeira do trono de São Pedro

A ideia do concílio não amadureceu nele como "o fruto de uma demorada meditação, mas como a flor espontânea de uma inesperada Primavera", referiu um dia. Numa conversa com um embaixador, o Papa João XXIII disse-lhe o que esperava desta assembleia magna que teve o seu início em outubro de 1962: "Espero que traga um pouco de ar puro... Há que sacudir a poeira que, desde Constantino, se vem acumulando no trono de São Pedro".

II Concílio do Vaticano: É injusto todo o monopólio educativo e escolar

Em plena realização do II Concilio do Vaticano (1962-1965), os bispos portugueses escrevem uma nota pastoral sobre a questão do ensino particular, datada de 15 de junho de 1964. No documento, os prelados referem que acolheram com "alegria e confiança" as palavras do ministro da educação nacional sobre o planeamento de todo o ensino. Neste planeamento, o ensino chamado particular, no qual está incluído o ensino da Igreja, "não pode deixar de ter o lugar que lhe reconhece a Constituição Política do país, e é uma exigência da doutrina cristã e da consciência do mundo livre"

II Concílio do Vaticano: Renovação contextualizada no espaço e no tempo

A mensagem que o II Concílio do Vaticano trouxe ao mundo e à Igreja "não está esgotada" porque "ultrapassa o tempo para fora do tempo", mas aconselha a uma "renovação, visto que há culturas diferentes", sublinhou D. Serafim Ferreira e Silva.

II Concílio do Vaticano: Contributo para fechar as cicatrizes das guerras mundiais

Consciente que se vive um período novo na história, João XXIII disse que um dos direitos fundamentais que a Igreja "não pode renunciar é a liberdade religiosa, liberdade que se não pode reduzir à liberdade de culto" e acrescenta: "Verdade e liberdade são as pedras basilares sobre que se edifica a civilização humana".

II Concílio do Vaticano: Redentorista português acompanhou o fervilhar dos debates

Quando os estudantes redentoristas que ali viviam saiam para as diferentes universidades, os bispos conciliares diziam "com alguma graça: «Ide, que nós também vamos para a nossa [referiam-se ao Concílio]»". Segundo o testemunho deste missionário, esta assembleia magna "foi um autêntico, amplo e profundo curso de reciclagem".

II Concílio do Vaticano: Paulo VI utilizou duas vezes a palavra «colegialidade»

Não foi indiferente o modo como o Papa Paulo VI falou de si mesmo. Ele mesmo diz que não é só o «chefe» do colégio apostólico, mas também o «irmão» de todos os bispos. O Papa recorda que o II Concílio do Vaticano, sem retirar o que quer que seja à doutrina do concílio anterior sobre prerrogativas do sucessor de Pedro, deve "completar o enunciado dessa doutrina e tornar públicas as prerrogativas constitucionais do episcopado".
Estátua de D. Sebastião Soares de Resende - LFS/Agência ECCLESIA

II Concílio do Vaticano: Um tomista que não foi ouvido

Defensor da Justiça em favor dos "mais fracos e oprimidos", D. Sebastião Soares de Resende (1906-1967) promoveu a "educação da juventude das missões com milhares de escolas primárias" e idealizou para Moçambique uma sociedade "integrada de raças e cidadãos iguais, perante a lei, apesar das diferenças".

II Concílio do Vaticano: A clarividência e a coragem na obra do cardeal Martini

Era um "bispo avançado" e um "biblista insigne" mas "não um demagogo". Segundo D. António Marcelino, o cardeal Martini "nunca procurava o seu prestígio, mas apenas que a verdade do Evangelho conduzisse a Igreja". A sua "coragem, serena e lúcida, bulia com a gente votada ao carreirismo eclesiástico ou que optava por uma Igreja que não fizesse ondas" (Cf. «Correio do Vouga», 05 de setembro de 2012).