Com o II ConcÃlio do Vaticano surgiu um conceito de Igreja bem diferente daquela que era vivida. Gestos novos nasceram com o decorrer desta assembleia convocada pelo Papa João XXIII e continuada pelo seu sucessor.
Durante o II ConcÃlio do Vaticano (1962-65) o teólogo francês, Marie-Dominique Chenu, desempenhou um papel central nas reflexões conciliares. Este dominicano (Soisy-sur-Seine 1895 - 11 de fevereiro de 1990) foi um grande especialista em História Medieval e professor na Universidade de Sorbonne (Paris).
O II ConcÃlio do Vaticano (1962-65) deu à luz o documento «Christus Dominus» (CD) sobre a missão dos bispos na Igreja. Esse decreto conciliar coloca em destaque três verbos que devem estar sempre presentes no múnus pastoral dos bispos: Ensinar, Santificar e Governar. Três verbos clássicos que todos os bispos devem conjugar de forma correta
Nessa mesma plenária de maio, Goncalves Cerejeira disse que se sentia à vontade para "defender a nova redação que se havia introduzido no texto e insistiu nas vantagens dessa nova redação". O assunto foi posto à votação. "Pronunciaram-se a favor, 9 bispos; 10 votam contra". Vingou o princÃpio de que, após a cessação de funções de Gonçalves Cerejeira como bispo de Lisboa, o presidente da CEP seria eleito.
«Um grande número de homens adere ao partido comunista, não por causa da sua doutrina filosófica, mas por desespero e razões de justiça social» disse o cardeal holandês, Bernard Jan Alfrink. Uma intervenção que ficou na história conciliar quando falou da atitude da igreja para com o comunismo.