Ano da Eucaristia na Diocese do Porto Voz Portucalense 05 de Janeiro de 2005, às 10:23 ... Na homilia do Dia Mundial da Paz, na Sé do Porto, D. Armindo Lopes Coelho, contextualizando as orientações para o ano da Eucaristia, propôs um conjunto de iniciativas para celebração deste ano na Diocese do Porto (a maioria já apresentadas quer no Conselho Presbiteral, quer nas Jornadas Pastorais para o Clero). São as seguintes as suas palavras e propostas: Orientações do Papa Ao terminar o Grande Jubileu do Ano 2000 o Papa falava da “urgência de uma nova fantasia da caridade para difundir no mundo o Evangelho da Esperança†(Novo Mill. Ineunte, n.50). No Ano 2003 escrevia: “Na aurora deste Terceiro Milénio, todos nós, filhos da Igreja, somos convidados a progredir com renovado impulso na vida cristã. Como escrevi na Carta Apostólica ‘Novo Millenio Ineunte’ “não se trata de inventar um programa novoâ€. O programa já existe: é o mesmo de sempre, expresso no Evangelho e na tradição viva. Concentra-se em última análise no próprio Cristo, que temos de conhecer, amar, imitar, para n’Ele viver a vida trinitária e com Ele transformar a História até à sua plenitude na Jerusalém Celeste. A concretização deste programa de um renovado impulso na vida cristã passa pela Eucaristia (Ecclesia de Eucharistia, n.60). Manifestando a vontade de dedicar um ano inteiramente ao Sacramento da Eucaristia, o Papa publicava em 7 de Outubro de 2004 uma nova Carta Apostólica “Mane nobiscum Domine†(Fica connosco, Senhor, pois a noite vai caindo) (cf. Lc. 24,29), inspirada no episódio bÃblico sobre os discÃpulos de Emaús. Recordava que o Ano da Eucaristia se prolonga desde Outubro de 2004 até ao mesmo mês de 2005, e afirmava contar com a solicitude pessoal dos Pastores das Igrejas particulares ou dioceses. Esclarecer e testemunhar De facto, “Cristo está no centro não só da história da Igreja, mas também da história da humanidade†(n.6), e a Eucaristia é o mistério desta presença central na história e na vida dos homens. Sendo fonte da unidade da Igreja, é também a sua epifania ou manifestação, e a base da comunhão fraterna e do dever de partilha não só dos bens espirituais mas também dos materiais. E assim, também para os não crentes a Eucaristia tem o significado e o alcance que eles não atingem mas nós não podemos ignorar ou esconder. Antes devemos sentir a urgência de testemunhar e evangelizar, e testemunhar com mais vigor para evangelizar com maior confiança. Na nossa convicção profunda e na nossa fé cristã importa esclarecer e testemunhar que a Eucaristia que celebramos e que é sinal distintivo do nosso culto faz parte do nosso projecto de solidariedade com a humanidade inteira (independentemente da fé de cada irmão nosso) e é uma escola de paz para a sociedade que nos envolve e para o mundo todo. O projecto de Deus chama-se Igreja e a sua finalidade é a salvação universal. Assim se dava testemunho nos primórdios da Igreja. Orientações para a Diocese Para a celebração e vivência do Ano da Eucaristia, o Santo Padre pediu à Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos a oferta de sugestões e propostas que têm o carácter de subsÃdios e sugestões práticas para as Dioceses, Paróquias, Santuários, Comunidades Religiosas, Seminários, Associações, Movimentos e Confrarias. Sem deixar de recomendar a sua leitura aos responsáveis destas instituições, e tendo presente que algumas delas, sobretudo paróquias, já puseram em prática louváveis iniciativas, consultado o Rev.mo Cabido e ouvidos os Senhores Bispos auxiliares, propomos à Diocese os seguintes actos para este Ano da Eucaristia: · Conferências quaresmais, na Sé, nos dias 3, 10 e 17 de Março, inspiradas na Eucaristia; · Adoração do SantÃssimo Sacramento em 5.ª Feira Santa desde o final da Celebração da Ceia do Senhor até à s 23 horas; · Canto das Primeiras Vésperas, durante o Tempo Pascal, na Sé, todos os Sábados à s 17 horas; · TrÃduo preparatório da Festa do Corpo de Deus; · Procissão do Corpo de Deus com especial solenidade; · Encerramento do Ano EucarÃstico, em 30 de Outubro, com Missa estacional à s 11 horas, seguida de Adoração ao SantÃssimo Sacramento até à s 16 horas, terminado com Te Deum; · Pedimos aos Rev.dos Párocos que promovam a celebração das Quarenta Horas nesta Cidade do Porto e nas outras cidades da Diocese; · Esperamos que as várias procissões do Corpo de Deus na Diocese assumam quanto possÃvel uma dimensão diocesana; · Muito desejarÃamos que, ao menos nesta cidade do Porto, fosse restaurada a prática organizada da adoração perpétua (laus perene) do SantÃssimo Sacramento; · E ordenamos que em cada paróquia da Diocese seja revigorada, restaurada ou instituÃda a Confraria do SantÃssimo Sacramento, com Estatutos actualizados. Estas orientações não dispensam a consulta ao citado Documento da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, porquanto aà se encontram inúmeras sugestões que nos ajudarão a viver melhor o Ano da Eucaristia. Que seja um “Ano de Graçaâ€, de bênção e de paz. Diocese do Porto Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...