MatrÃculas na aula de Educação Moral e Religião Católica D. Jorge Ortiga 25 de Maio de 2004, às 12:22 ... Nota Pastoral de D. Jorge Ortiga Num pluralismo de proposta e num confronto permanente com ideias diferentes somos confrontados com o dever de escolha. Poderá parecer mais fácil e cómodo percorrer um caminho estabelecido para todos. Acolhe-lo passivamente e resignar-se ao que nos oferecem. Como seres livres, temos, porém, de optar, fazendo-o com coragem e nos momentos oportunos. PossuÃmos uma identidade que teremos de expressar em acções muito concretas. Estes pensamentos aplicam-se – ou deveriam aplicar-se – em todos os âmbitos. Há, porém, sectores da vida que exigem esta consciencialização. O mundo da educação começa a ser motivo de muita perplexidade. Na verdade, a escola vai ocupando aquele espaço que toca, prioritariamente, à famÃlia. Daà que importa, nesse âmbito, não demitir-se quanto ao modelo de educação que pretendemos. A Igreja Católica tem uma presença neste mundo através da disciplina da Educação Moral e Religiosa Católica. Sabemos que os estabelecimentos de ensino têm a obrigatoriedade de a oferecerem. Não ignoramos, por outro lado, que a leccionação efectiva depende da vontade expressa dos pais ou dos alunos quando maiores de dezasseis anos. A escola oferece; os pais ou os alunos devem manifestar a sua vontade expressa no momento das matrÃculas. Conscientes da importância que esta disciplina ocupa no processo de formação integral e conhecendo os entraves, institucionais ou não, que muitos estabelecimentos colocam, alertamos os pais e os alunos a que não deixem de escolher e expressar a sua vontade através da inscrição no momento da matrÃcula. Trata-se dum gesto que deveria ser dialogado em famÃlia para evitar equÃvocos e duma opção que expressa um direito, criando as condições necessárias para um humanismo que assegura a sociedade do futuro que pretendemos. Braga, 18.05.2004 + Jorge Ortiga, A. P. EMRC Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...