Seja simples o DIA DA MÃE. Simples mas belo.
Uma flor. Um beijo. Uma oração.
Tão pouco e tanto para uma Mãe! Para uma Mulher especial onde se cruzam diariamente alegrias e tristezas, angústias e esperanças resultantes do dom único da maternidade.
Ser Mãe, hoje, é serviço tecido de dificuldade. De conflitos entre o direito a uma vida profissional exercida com exigência, doação e qualidade e o direito a ser Mãe a tempo inteiro e para sempre.
Por isso é louvável parar-se um pouco neste dia. Para agradecer – o dom da vida, o carinho com que os filhos são amados e cuidados; para reflectir sobre o modo de se ser Mãe face aos desafios deste início do III milénio, para pensarmos sobre o muito que ainda falta fazer para que toda a Mulher que o deseje, possa conciliar em harmonia a sua vida profissional e familiar; para exigirmos a quem detém o poder mais e melhor qualidade de vida para todas as Mães. Se a sociedade soubesse o quanto pode o colo de uma Mãe, um beijo discreto no cabelo do filho, um gesto de ternura… Mas a sociedade anda pobre por que roubaram às Mães o tempo que precisam para estar à escuta dos filhos, os acarinharem e os amarem. São os domingos de trabalho. É o frenesim ir/vir para o trabalho. É a deslocalização das empresas. E que dizer da falta de respeito com que tantas Mães são tratadas? Quantos outros factores negativos será preciso erradicar para dar mais qualidade à maternidade!...
Neste DIA DA MÃE deve-se, também, uma palavra de gratidão às Mães que, apesar de tanta dificuldade, assumem a educação dos filhos como prioridade, tantas vezes à custa da legítima progressão e realização profissional. Também, um obrigado, às Mães que já partiram e o voto de que encontrem, finalmente, a Paz que nem sempre tiveram na Terra.
Finalmente um repto aos filhos:
Amem as vossas Mães como a mais ninguém nesta vida!
ASSOCIAÇÃO FAMÍLIAS
