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Natal de Esperança

LOC/MTC
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Mensagem de Natal da LOC/MTC da Braga

Quando olhamos à nossa volta – ao perto e ao longe – temos a tentação de ficar desanimados, de deixar correr, de cruzar os braços como muita gente. De facto, há imensos sinais negativos no mundo de hoje, e as reuniões e outras actividades do movimento ajudam a descobri-los. Concretamente, em relação ao mundo operário – ao qual pertencemos e do qual nos sentimos totalmente solidários, para o bem e para o mal – esses “sinais negativos” atingem, de maneira muito forte, o viver diário dos nossos colegas de trabalho… Referimo-nos, especialmente, a três coisas: ao desemprego que cresce continuamente; a todo o tipo de trabalho precário e às consequências que já se fazem sentir da próxima aplicação do Código de Trabalho. Em boa hora, os nossos bispos, ao debruçarem-se sobre o todo da sociedade portuguesa (…), tiveram a coragem de falar, e falaram alto! Honra lhes seja! Da sua Carta Pastoral de Setembro, sublinhamos sobretudo o seguinte: a denúncia dos “pecados sociais” e o anúncio de sete Sinais de Esperança. – Fazemos nossas essa denúncia e esse anúncio! O nosso próximo Congresso Nacional, a realizar-se em Viseu, de 10 a 13 de Junho de 2004, vai pedir aos militantes que sejam homens e mulheres de esperança, ao mesmo tempo que constroem um mundo mais justo e humano… Estamos a preparar-nos para aceitar esse compromisso. Já em Dezembro de 1987, o Papa escrevia, na encíclica “Solicitude Social da Igreja”, que nunca “são justificáveis nem o desânimo, nem o pessimismo, nem a passividade”. Quer dizer: o cristão, e muito mais o militante, tem de ser alguém que respire esperança! E nós queremos sê-lo! Que o Natal que estamos para celebrar, na Fé e na amizade para com todos, nos fortifique neste nosso propósito. Natal de 2003


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