A esperança constitui uma maneira humana de estar na vida e de ser pessoa e cristão.
Experimentamos a necessidade da esperança na precariedade da vida (desemprego, insegurança das empresas, falta de direitos dos trabalhadores, meio-ambiente ameaçado, etc.) e na fragilidade pessoal (desencontros na família, relacionamentos difíceis, falta de vida espiritual, etc.).
A esperança está inscrita no coração de cada um de nós e nasce da crença das possibilidades de um futuro melhor.
Por isto, a esperança não é uma atitude passiva, mas implica actividade, busca e caminho e é a razão porque não cruzamos os braços.
As dificuldades não são motivo de desânimo, mas a certeza de que lutando construiremos passo a passo um mundo mais justo e humano onde a dignidade e os direitos de todos são respeitados.
Neste tempo de consumismo sem regras, devemos lembrar-nos que é a esperança e a simplicidade que nos aproximam de Deus.
Só faz sentido anunciar a quem ainda espera, como dizia o anjo aos pastores: “Eis que vos anuncio uma Boa Nova para todo o povo.”
Cristo nasceu pobre e pobres eram os pastores que acorreram a visitá-lo.
Vivamos este tempo na partilha, na fraternidade, na paz e na alegria.
Natal 2004
Equipa Diocesana de Braga da LOC/MTC