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Pelo fim dos fogos

MCE
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Estudantes Católicos escrevem moção e exigem acções concretas e com resultados e não apenas promessas políticas, que se esgotam com e nos governos

O nosso país é assolado por uma série de problemas ambientais, alguns de origem supranacional, outros de origem nacional. Os anos de políticas indefinidas, de legislação de difícil, pouca ou mesmo nenhuma implementação, deram origem a problemas que colocam actualmente em causa a qualidade de vida da população e o crescimento saudável das camadas mais jovens. Hoje encontramos uma paisagem desordenada, onde se confunde o rural com o urbano, ou a floresta com a cidade. Uma floresta que mudou radicalmente, onde o carvalho ou o pinheiro deram lugar a plantações de eucaliptos, motivadas pelo desejo de lucro fácil e rápido. Se depois da tragédia de 2003 se dizia basta, com este cenário de repetição, questionamos o porquê da manutenção deste e expressamos a nossa indignação, até porque de acordo com a Polícia Judiciária a origem da maioria dos fogos é a negligência e só depois o fogo posto. Os fogos são um problema ambiental de todos e não apenas de uma região ou de uma estação do ano. Esta batalha não se esgota pura e simplesmente com o seu combate. É imperativo tomar iniciativas de prevenção contínuas, onde se pratiquem políticas de limpeza de matas e de reordenamento florestal, de formação de bombeiros e voluntários, que envolvam os órgãos do poder em toda a sua hierarquia e a restante sociedade civil, com uma visão e política de curto, médio e longo prazo. Exigimos por isso, acções concretas e com resultados e não apenas promessas políticas, que se esgotam com e nos governos. Albergaria-a-Velha, 5 de Setembro de 2005


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