Dossier

A voz de referência na defesa dos migrantes e refugiados

Octávio Carmo
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João Paulo II na voz do presidente do Conselho Pontifício da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes

João Paulo II, durante os 25 anos de seu Pontificado, quis aproximar-se de todos os povos em todas as partes do mundo, fazendo-se peregrino e grande testemunha daquela mobilidade que cada vez mais marca o ritmo frenético dos nossos tempos. Nesse sentido, segundo o presidente do Conselho Pontifício da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes, Arcebispo Stephen Fumio Hamao, o Papa foi ao longo deste tempo a voz de referência na defesa dos migrantes e refugiados. “Todos os anos nos endereçou o desafio de melhorar a vida humana e cristã dos irmãos e irmãs migrantes e a combater toda forma de racismo e xenofobia. Reiteradas vezes elevou a sua voz firme em favor de milhares de refugiados e deslocados a fim de que possam encontrar acolhimento solidário e hospitalidade, e mantenham sempre viva a esperança”, destacou. A atenção pastoral de João Paulo II nesta área passou, segundo o arcebispo Hamao, “pelas pessoas do mar e suas famílias, provados por longos períodos de distância e por condições de trabalho e de vida difíceis, aos quais dedicou a Carta apostólica ‘Stella Maris’”. “Aos ciganos manifestou seu apoio de pai convidando muitas vezes os agentes de pastoral a incrementarem a compreensão e a solidariedade para com esse povo tão provado pela história, e a eliminarem toda desconfiança em relação a eles”, acrescenta. “Aos milhões de turistas, a todos aqueles que trabalham nos serviços relacionados a essa indústria, dirigiu a sua Mensagem para o Dia do Turismo, ressaltando, a cada ano, os problemas mais urgentes e convidando todos ao diálogo e ao respeito”, concluiu.


João Paulo II - 25 Anos