Dossier

Convocados para a missão

Pe. José Agostinho de Figueiredo Sousa
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Partir para anunciar a Boa Nova do Reino São muitos os que continuam a aceitar o desafio de deixar casa, terra, irmãos, amigos, partindo para terras distantes, a anunciar a Boa Nova do Reino, a fazer caminho de partilha e solidariedade com os mais pequeninos e pobres dos irmãos. São também cada vez mais os leigos que partem como voluntários para a Missão. Fazem-no habitualmente por tempo determinado, dando um ano, dois anos ou mais das suas vidas. Às vezes também se integram em iniciativas pontuais, que duram um mês ou alguns meses. Em Agosto passado tive a oportunidade e a graça de me integrar num grupo de 22 voluntários, quase todos jovens leigos. Fomos a Moçambique, para as nossas missões de Quelimane, Gurúè e outras terras da Zambézia. O projecto que desenvolvemos foi uma iniciativa promovida pela nossa Associação de Leigos Voluntários Dehonianos (ALVD), em colaboração com as nossas Comissões Provinciais para a Pastoral Juvenil e para a Pastoral Social e Missionária. Foram muitas as actividades desenvolvidas e os projectos lá deixados. O grupo sentiu a utilidade e premência da acção desenvolvida. Mas foi o contacto com as populações que mais marcas deixou em todos. Inesquecíveis, sobretudo, os sorrisos das crianças e o espírito hospitaleiro de todas as comunidades cristãs visitadas. Testemunhar Jesus Cristo, Missão quotidiana Se é verdade que é importante haver pessoas disponíveis para a Missão ad gentes, não o é menos que se torna fundamental assumir-se como profeta e missionário na vida de todos os dias, testemunhando a fé em palavras, gestos e atitudes, partilhando bens, tempo e sabedoria com os irmãos mais carenciados. A Igreja é, toda ela, missionária. Os cristãos, todos e cada um, são quotidianamente convocados para a Missão. Pe. José Agostinho F. Sousa, scj


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