Dossier

No início era o SAI...

Ir. Mª Isabel A. Coutinho
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Ir. Mª Isabel A. Coutinho, antiga directora do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais

É já um lugar comum, demasiado habitual, aplicarmos a muitas e diversas realidades e empreendimentos da nossa vida a célebre frase de um dos nossos maiores poetas: Deus quer, o homem sonha, a obra nasce! E no entanto, que melhor síntese poderia descrever a já notável história do “nosso” ECCLESIA, prestes a celebrar um aniversário notável?! Simples mas rico de conteúdos, verdadeiro e pontual, desde sempre se deixou ler por crentes e não-crentes, por jornalistas e leitores das mais variadas tendências, por velhos e novos, por políticos e cidadãos comuns. Muitas vezes louvado e acarinhado, outras (bem poucas…) algo desdenhado, sempre procurado com interesse por quem se habituou a olhar para a Igreja - quer de dentro, quer de fora – como ponto incontornável de referência, esta singela e tão útil publicação sempre despertou interesse, curiosidade e esperança. Em mais um aniversário que se apresta a celebrar, não é certamente descabido evocarmos de novo os seus inícios modestos e verificar como se tornou árvore frondosa, no universo jornalístico português, aquele pequeno grão de mostarda inicialmente intitulado Serviço de Apoio à Informação: ou seja, o SAI, aquele singelo SAI dos inícios: no tempo em que a internet ainda não existia e as notícias vindas por telex invadiam o Secretariado com metros e metros de fitas perfuradas… E quando nós, os\as obreiros\as da primeira hora, batemos as mãos de contentes no dia em que percebemos que a comunicação para o estrangeiro via satélite era extremamente fácil e nos resolvia tantos e delicados problemas de comunicações internacionais… Mas acima de tudo, o que deve ficar e fica certamente para a história, foi (e é, com certeza…) aquele espírito de fraternidade e de equipa, que nos permitiu superar inúmeras dificuldades; aquele trabalho aturado e persistente – herdado também pela actual equipa de redacção – o amor à causa, o entusiasmo de levarmos a voz da Igreja a tantos meios de comunicação de todos os continentes que se abasteciam na nossa fonte. Por tudo isto e por muito mais, ou seja, pelo que foi, pelo que é e pelo que será ainda com a ajuda de Deus, sinceros Parabens ao nosso Ecclesia, com votos de longa e próspera vida, ao serviço da verdade e do bem. Uma humilde obreira da primeira hora Ir. Mª Isabel A. Coutinho, FMA


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