Dar, receber e... redistribuir António Rego 22 de Março de 2005, às 12:53 ... Ao celebrarmos esta semana o número mil da edição impressa da Agência Ecclesia, sabemos que, mesmo com uma tiragem pequena do Boletim, chegamos, nos nossos conteúdos, a muitos milhares de pessoas. Existe o controlo automático dos visitantes na rede, mas temos um outro observatório de ecos do nosso trabalho – as várias centenas de tÃtulos da Imprensa Regional. Por essa via estamos cientes de que alguns dos nossos originais conseguem a maior tiragem da imprensa portuguesa - religiosa, laica, diária, nacional ou regional. Nenhuma publicação portuguesa tem tiragem superior ao conjunto das edições que usam os nossos serviços. De si, já seria importante repetir esta responsabilidade que a Agência Ecclesia abraça todos os dias. Mas porventura o mais importante desta celebração é recordar que estamos todos a colocar a Igreja em estado de comunicação. Isso supõe uma circulação interactiva do que acontece no centro e na periferia, no norte e no sul, na Conferência Episcopal e em cada diocese, movimento ou paróquia. Há muito que fica por dizer pelo facto de não termos ainda suficientemente agilizado o hábito de nos dizermos. Neste sentido, uma agência católica não é apenas um ponto de emissão, mas um campo de ressonância do que ocorre no paÃs. Isto supõe uma consciência viva dos centros de informação diocesana. A notÃcia da Diocese deve converter-se em notÃcia nacional. Para isso precisa, por vezes, quebrar o zelo da primeira-mão no jornal da terra que, quantas vezes, tem de deixar a notÃcia em hibernação com o trajecto da redacção, impressão e correios. Colocada numa agência em rede, em formato de interesse nacional, pode circular instantaneamente pelo paÃs, pela diocese e pelo mundo. E continuará a ter um lugar de informação, desenvolvimento e implicações locais. Este pequeno exemplo ganha vigor quando descentralizado. De qualquer comunidade pode surgir uma notÃcia eclesial interessante para todo o paÃs. Precisa apenas de uma construção mÃnima para ser vista e entendida por quem está de fora e não apenas pelos intervenientes, iniciados nas suas gÃrias e marcados pela experiência próxima. A Agência Ecclesia dispõe de um serviço de acolhimento automático dessas informações que, dentro dos critérios editoriais, podem passar a estar disponÃveis em rede para o paÃs e estrangeiro. Com custos mÃnimos e uma eficácia de partilha que não exclui nenhum cidadão. Uma agência eclesial é um instrumento de dar, receber e redistribuir. António Rego Comunicações Sociais Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...