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Europa: Igreja Católica empenhada em promover «maior abertura ao transcendente»

Agência Ecclesia
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Responsáveis pelo setor da Doutrina da Fé debateram estratégias em Esztergom, na Hungria

Cidade do Vaticano, 16 jan 2015 (Ecclesia) – A cidade de Esztergom, na Hungria, foi palco de um encontro entre a Congregação para a Doutrina da Fé, do Vaticano, e os responsáveis pelo setor dentro das várias conferências episcopais europeias.

Segundo avança hoje o serviço informativo da Santa Sé, a reunião ficou marcada pelo desejo manifestado pelo Papa Francisco em que “as comissões doutrinais de cada país zelem cada vez mais pela unidade e integridade da fé católica, bem como pela transmissão desta às novas gerações”.

Numa carta enviada aos participantes do encontro de Esztergom, o Papa argentino encorajou estes agentes a enfrentarem com coragem os “problemas doutrinais e pastorais” levantados pelo Velho Continente e a “despertarem nos fiéis um novo impulso missionário e uma maior abertura à dimensão transcendente da vida”.

Sem essa dimensão, referiu Francisco, “a Europa corre o risco de perder esse espírito humanista que ama e defende”.

Em três dias de reunião, liderada pelo prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, cardeal Gerhard Müller, os responsáveis pelas comissões doutrinais católicas na Europa tiveram ocasião de debater “questões relacionadas com a unidade e universalidade salvífica de Jesus Cristo e com o anúncio do Evangelho enquanto missão primordial da Igreja no continente".

Foram ainda abordados pontos relacionados com “a teoria do género, a antropologia cristã, a liberdade religiosa, a nova evangelização, o sacramento da penitência” e o próprio “funcionamento” das comissões doutrinais, em termos “práticos”.

O grande objetivo, realça a nota do gabinete de imprensa do Vaticano, foi “fortalecer a colaboração” entre os vários agentes presentes, para que assim possam “fazer frente de uma forma mais eficaz aos desafios doutrinais” deste tempo.

A Conferência Episcopal Portuguesa esteve representada na Hungria por D. Nuno Brás, bispo-auxiliar do Patriarcado de Lisboa. 

JCP



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