Multimédia: Conselho Mundial de Igrejas online
Fernando Cassola Marques
Em plena semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, esta semana a minha proposta passa pelo sítio do Conselho Mundial de Igrejas (CMI). O CMI é a principal organização ecuménica internacional e pretende ser “uma comunhão global que busca a unidade, o testemunho comum e o serviço”. Foi fundada em 1948, na Holanda, tendo a sua sede na Suíça. Congrega mais de 340 igrejas e entre os seus membros encontramos protestantes e ortodoxos, além de algumas denominações evangélicas. A Igreja Católica não faz parte desta organização, mas possui um grupo de trabalho permanente e participa como membro pleno em algumas comissões de trabalho. Como é o caso da comissão de Fé e Ordem e a comissão Missão e Evangelho.
Ao digitarmos o endereço www.oikoumene.org/pt encontramos um espaço eminentemente informativo onde a principal vocação passa, precisamente, pela disponibilização de documentos e textos referentes às diversas ações e reflexões por parte desta estrutura. Basicamente para a língua portuguesa temos apenas duas opções disponíveis.
Em novidades, como o próprio nome o refere, encontramos todos os artigos que vão sendo disponibilizados no sítio, ordenados cronologicamente.
No item “documentos”, dispomos de todos os escritos organizados em quatro grandes áreas (Assembleia do CMI, Secretário geral do CMI, Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, Programas do CMI).
Especificamente na opção referente a esta semana, que agora estamos a viver, podemos aceder aos subsídios que foram preparados e publicados em conjunto pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e a Comissão Fé e Constituição do Conselho Mundial de Igrejas.
A exortação apostólica do papa Francisco de 2013, Evangelii Gaudium, serviu de mote para o tema deste ano “O amor de Cristo nos impele” (nº 9). Assim essa frase, espelhada do capítulo cinco da segunda carta aos Coríntios, foi a base de reflexão que o Conselho de Igrejas da Alemanha (ACK), utilizou para criar todos os materiais para esta semana. Conforme refere a introdução a este documento, existem dois grandes destaques que importa sublinhar. Por um lado, “deveria haver uma celebração do amor e da graça de Deus, a «justificação da humanidade somente pela graça», refletindo a ideia principal das Igrejas marcadas pela Reforma de Martinho Lutero. Por outro lado, deveria também ser reconhecida a dor das subsequentes profundas divisões que afligiram a Igreja, com menção aberta de culpa e oferta de uma oportunidade para dar passos na direção da reconciliação”.
Aqui fica então a sugestão para que visitem e consultem os vários documentos que por aqui são publicados, pois todos eles nos ajudam cada vez mais a construir este caminho de união em torno de Cristo.
Fernando Cassola Marques
Ecumenismo