A revista Família Cristã celebrou o jubileu de ouro de uma existência dedicada a levar o Evangelho às famílias portuguesas. Sob o lema do Pe. Tiago Alberione, fundador da publicação e dos missionários paulistas, a Família Cristã procurou ao longo de meio século “falar de tudo de uma forma cristã”, de forma acessível, colocando “a pessoa antes da notícia”.
Nos dias 5 e 6 de Dezembro celebrou-se o quinquagésimo aniversário da revista católica Família Cristã, que assinalou o evento através da realização de uma conferência de análise sobre a família na Universidade Católica, em Lisboa.
Na conferência, o Superior-Geral da Sociedade de S. Paulo, Pe. Sívio Sassi, recordou o Beato Pe. Tiago Alberione, que em 1931 fundou em Itália a revista Famiglia Cristiana, pretendendo que a publicação paulista “falasse de tudo de uma forma cristã”.
Ao longo dos anos a revista procurou assim aproximar-se das necessidades reais das famílias, abordando todos os temas – da religião à política, da economia à sociedade – recorrendo a uma linguagem acessível e os vários meios de comunicação. “É possível transmitir uma experiência de fé através de uma fotografia, de uma página de Internet”, referiu o Pe. Sílvio Sassi.
Em entrevista à Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, o Pe. José Nunes, director da Família Cristã, sublinhou que a revista tem procurado acompanhar as mudanças que se operaram na família portuguesa “que é hoje diferente da família de há 50 anos atrás”.
O Pe. José Nunes caracteriza os Cerca de 70 mil leitores da Família Cristã como um “público eclético, que privilegia actualmente o diálogo com o Pe. Luís Borga e os comentaristas”. Na sua opinião, os leitores da Família Cristã “sempre tiveram mentes abertas e compreenderam, logo desde o início, que não se tratava apenas de uma revista de sacristia mas uma publicação que falava de tudo – cultura, política, culinária, moda), de uma forma cristã”.
“No meio de tantas «verdades», de tanto ruído que se gera, por vezes, na comunicação social, os nossos leitores privilegiam a Família Cristã porque sentem nela uma certeza, onde se escreve não a pensar em audiências ou outras estratégias de marketing mas sim com uma responsabilidade de serviço”, acrescentou.
Para os próximos 50 anos da publicação, o Pe. José Nunes faz votos para que a Família Cristã “cresça a pensar em quem nos lê: as famílias”.
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