A festa dos homens do mar LuÃs Filipe Santos 24 de Maio de 2004, às 17:57 ... Ãlhavo recebeu mais de um milhar de pessoas da «praia» Os homens do mar juntaram-se, dia 23 de Maio, em Ãlhavo, para celebrarem e reviverem um ano de labuta nas águas marÃtimas. Foi o encontro nacional de praias, organizado pela Obra Nacional do Apostolado do Mar (ONAM). Uma actividade, tal como o retiro anual, inserida no projecto pastoral deste organismo católico. Enquanto o retiro é um “tempo sério de reflexãoâ€, o encontro deste fim de semana serve, essencialmente, para “o convÃvio aberto á expressão da fé e da alegria†– disse à Agência ECCLESIA o Pe. Carlos Noronha, director da ONAM. Com mais de um milhar de participantes de vários pontos marÃtimos do paÃs, o encontro das praias foi “uma manifestação de fé colorida: bandeiras e vários sÃmbolos piscatóriosâ€. Algumas famÃlias de marÃtimos da localidade que acolheu estes «manifestantes» disponibilizaram-se e colocaram também os seus “sÃmbolos à s portas: várias miniaturas de barcos, redes e apetrechos piscatóriosâ€. Uma “exposição ambulante†pelas ruas de Ãlhavo – sublinhou o Pe. Carlos Noronha. Nem neste dia de festa, os «sabores do mar» foram esquecidos. Na celebração, presidida por D. António Marcelino, os sÃmbolos foram oferecidos. Nestes encontros, as recordações dos tempos passados nas águas do oceano também “são revisitadasâ€. Sem esquecer os “tempos difÃceis†vividos, actualmente, no mundo piscatório. E exemplifica: “falta de peixe e as incompreensões sociaisâ€. Em relação à invasão dos espanhóis nas águas portugueses, os pescadores “acham que é uma roubo de espaço e de trabalhoâ€. Os homens do mar “têm dificuldade em perceber que os outros (espanhóis) avançaram um bocado mais em técnicas†– finaliza o Pe. Carlos Noronha. Apostolado do Mar Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...