“A Pastoral do Casamento numa sociedade globalizada” foi a temática central das Jornadas Internacionais da Federação Internacional dos Centros de Preparação para o Matrimónio, realizadas em Itália, de 1 a 4 de Maio, e que segundo Manuel Marques, Presidente do CPM de Portugal, foi “uma oportunidade de nos apercebermos da realidade dos outros países, dos problemas que já os afligem, e que nos afligem a nós, mas talvez de um modo mais ténue”. Este encontro, teve a presença de 52 portugueses, foi “um alerta para as situações que vêm por aí”.
Um tema genérico, divido em 10 subgrupos, que abordou essencialmente “as mudanças que hoje afectam a família e o casal”. Pontos de reflexão em realidades díspares porque a vivência matrimonial “é diferente no Canadá, Madagáscar e Portugal, países que estiveram presentes”.
Apesar dos dias de reflexão a interrogação ficou no ar, e que segundo Manuel Marques intitulou: “como é que a família deve ou não reagir perante a globalização?” Quando o lucro se sobrepõe às pessoas será que o CPM deve “deixar andar a barca ou tomar um novo rumo?”. Questões que “nos levam a clarificar situações mas sem fugir do mundo” porque “devemos divulgar os valores do Evangelho” – citou Manuel Marques.
No cômputo geral esta “iniciativa valeu a pena” pela “riqueza de testemunhos e alertas deixados” – concluiu.
