A opinião pública “cansou-se um pouco das questões ambientais” e por isso “as comemorações do Dia Mundial do Ambiente, dia 5 de Junho, passaram despercebidas” – lamenta Alcides Gouveia, que tinha o Pelouro do Ambiente na anterior Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJZ). Mesmo a Igreja poderia manifestar “mais interesse nesta área, não digo que tenha negligenciado mas deveria olhar com outros olhos para o ambiente. Como conselhos, Alcides Gouveia refere que “à Igreja competia consciencializar mais os cristãos e a sociedade civil” porque tem muitos “meios à disposição”.
As questões do ambiente “não interessam só aos outros nem devem ser só tratadas nas grandes conferências internacionais”. Elas estão relacionadas “com o nosso dia à dia” – disse Alcides Gouveia. Tomando como exemplo a mensagem de S. Francisco de Assis, Alcides Gouveia é da opinião que deveria existir um documento com directivas sobre esta temática. E adianta: “era uma das formas de a Igreja se mostrar consciencializada e consciencializante sobre este problema”. Sendo mesmo apologista que na homilia e nas reuniões “se fale neste assunto”.