Nacional

A morte não é o fim

Nuno Rosário Fernandes
...

Esperança da vida eterna foi hoje abordada no ICNE

O Congresso Internacional para a Nova Evangelização aproxima-se da recta final, e o dia de hoje foi dedicado à reflexão sobre a Esperança da Vida Eterna. Na presença do Cardeal Danneels, e de vários bispos portugueses, o testemunho de um médico cirurgião de Budapeste trouxe a vivência de uma experiência de confronto com a morte, no desempenho da sua profissão, como médico, e na sua história de vida pessoal, num ataque cardíaco. Nesse momento de prova, diz ter “colocado nas mãos de Deus” a sua vida e até a sua profissão. Por outro lado ao assistir à morte de seu pai “teve a certeza de que passou para outro modo de vida”, testemunhou aos presentes nos Jerónimos. Mas o tema da morte foi ainda abordado numa perspectiva exegética recorrendo aos textos bíblicos. Uma questão que, afirmou o conferencista deste dia, Michel Quesnel, sacerdote das congregação dos Oratorianos, “se coloca desde a antiguidade”. Segundo o Reitor da Universidade Católica de Lion, “escrever livros é deixar memória da nossa presença na terra”, afirmou. O orador desta sexta feira deixou ainda algumas notas sobre novas formas de imortalidade que imperam no mundo ocidental, destacando nessas o prolongamento da vida actual e as formas de vida no além. Como vem sendo habitual as vozes migrantes fizeram-se ouvir, hoje pelo testemunho da comunidade migrante de timorenses em Lisboa, através da apresentação de danças e cantares típicos de Timor.


Nova Evangelização