Na missão de rua, no Largo de S. Domingos, a alegria dos jovens contagia os caminheiros desconhecidos.
“Algumas pessoas que abordámos no largo de S. Domingos nunca tinham entrado numa Igreja” – confidenciou à Agência ECCLESIA Mariana Antunes, uma das responsáveis da «missão de rua» que está a decorrer no Largo de S. Domingos durante as tardes do Congresso Internacional para a Nova Evangelização (ICNE). No exterior reina “a alegria sem fronteiras” promovida por equipas de jovens, duas delas vindas de França. No interior da igreja “temos momentos de cânticos, silêncio e recolhimento” – disse esta missionária de rua. E acrescenta: “Há sempre pessoas na fila de espera para se confessarem”.
Com uma alegria contagiante, os jovens “provocam as pessoas no bom sentido”. Não é uma corrida contra o tempo mas existem “múltiplas e variadas maneiras de abordarmos os passageiros desconhecidos” – salienta Mariana Antunes. Neste país de marinheiros, os missionários de rua convidam os transeuntes a pescarem um versículo da bíblia. “Pretexto para perguntar às pessoas o que a mensagem lhe diz” – relata a missionária de rua. Enquanto uns correm, outros não ficam indiferentes às «brincadeiras» evangélicas. “Uma colega chinesa encontrou um casal do seu país e levou-os à Igreja” – disse. Entraram naquele espaço sagrado e “ficaram fascinados”.
Neste jardim de rosas também existem espinhos. “Tive pessoas que rejeitaram o meu apelo” – lamenta Mariana Antunes. Esquecidos os espinhos evangelizadores, a missionária de rua afirma convictamente: “Lisboa ficará diferente após este Congresso”.
Até porque o ditado popular diz: boda molhada, boda abençoada. “A chuva tem sido positiva porque muitas pessoas recolheram-se na entrada da Igreja e enquanto esperavam que passasse a chuva nós íamos falar com elas” – finaliza.