Profundamente convencido de que foi Nossa Senhora de Fátima “quem Lhe salvou a vida no terrível atentado de 13 de Maio de 1981, tendo vindo ao Seu Santuário um ano depois, confessou publicamente aos peregrinos aí reunidos: «Vim como vós, de terço na mão, com o nome de Maria nos lábios e o cântico da misericórdia de Deus nas coisas grandes». Desde então, uma relação especial, direi mesmo privilegiada, ligou o Papa João Paulo II e Fátima, o Vaticano e Portugal” – sublinhou D. Alfio Rapisarda, Núncio Apostólico em Portugal, na homilia da missa de sufrágio em homenagem a João Paulo II, dia 12 de Abril, no Mosteiro dos Jerónimos.
Com a presença de representantes do Governo e de diversas confissões religiosas, D. Alfio Rapisarda salientou também a proximidade de João Paulo II e os jovens. “O Papa teve sempre uma particular preferência pelos jovens, por constituírem eles o futuro e a esperança da Igreja e da sociedade”. Devido às condições de saúde que vinham piorando, nos últimos tempos “cancelou todos os compromissos das Suas viagens, excepto um: o do Dia Mundial da Juventude, em Colónia, no próximo mês de Agosto”. E acrescenta: “renunciou a tudo, menos àquela viagem porque estava marcada com os jovens, com os quais manteve uma relação constante desde que era apenas padre”.
Notícias relacionadas•João Paulo II tinha uma relação constante com os jovens