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A rapidez da eleição do Papa resulta do trabalho preparatório

Luís Filipe Santos
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A comunicação “funciona melhor e é mais fácil os cardeais conhecerem-se mutuamente” foram as razões apontadas por Fernando Pinho, jornalista que esteve muitos anos na Rádio Vaticano, para a rapidez da eleição do sucessor de Pedro. As congregações gerais foram “muito importantes” para esta rapidez. Nessas reuniões “programaram o perfil a dar ao novo Pontificado” – sublinhou. A rapidez resulta do “trabalho preparatório”. Os cardeais quando entraram em conclave “já tinham uma ideia pré-definida quem iriam escolher” e precisaram do dia de ontem para verem. “Ontem foi eleito meio Papa (como se costuma dizer)” – disse Fernando Pinho. O pré-conclave assumiu uma “grande preponderância”. E acrescenta: “o relacionamento dos cardeais é feito de uma maneira mais familiar do que antigamente”.


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