Acolher a morte com dignidade LÃgia Silveira 19 de Fevereiro de 2009, às 16:32 ... Maior Centro de Acolhimento de Cuidados Continuados no Minho «não é resposta à eutanásia», mas de sentido de vida O Centro de Acolhimento de Cuidados Continuados da Fundação «Domus Fraternitas», cuja primeira pedra foi lançada esta Quarta-feira, em Braga, “não é uma resposta à eutanásiaâ€, mas uma “resposta de acolhimento, de dar um sentido da vida, acolhendo a morte com dignidadeâ€, explica à Agência ECCLESIA, o Frei José Pereira das Neves, Presidente da Fundação. 58 camas que vêm dar resposta a pessoas que, após internamento, precisam de acompanhamento de maior ou menor duração “e não têm condições familiares ou monetárias para os cuidados que necessitamâ€. O Frei José Nunes foca também a necessidade dos cuidados paliativos, “uma atenção sem termoâ€. O Centro de acolhimento, terá o nome de «O Poverello», palavra italiana que significa «pobrezinho» e está ligada à própria pessoa de São Francisco de Assis. A inauguração está prevista para 2011, com 24 camas para cuidados de curta duração, 24 camas para cuidados de longa duração e 10 camas para cuidados paliativos. Esta é uma resposta sonhada há 15 anos atrás, com as atenções sociais centradas no problema dos doentes com HIV/Sida, com a Igreja a sofrer “um forte reparo porque não apresentava respostas nesta áreaâ€. O Presidente da Fundação explica que o sonho original mantém-se “mas as problemáticas são novasâ€. A missão original do futuro Centro de Acolhimento ganha agora “respostas mais amplasâ€. Este Centro integra a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. O Frei José Nunes explÃcita que as cerca de 5000 camas existentes no nosso paÃs são claramente “insuficientes para as necessidades actuaisâ€, daà que, apesar de esta ser “uma gota de água na sociedade face à s necessidade portuguesas e, em especial, o Norte temâ€, não deixa de ter uma “importância excepcional pela carência que existe na área dos cuidados continuados nas três dimensões: curta duração, longa duração e cuidados paliativosâ€. Em 2003, a instituição Domus Fraternitas abriu uma casa para acolhimento de toxicodependentes, “sempre na dimensão de ajuda aos desfavorecidos e carenciadosâ€. Até 2001, o Presidente da Fundação Domus Fraternitas afirma que “trabalhamos com o que já temosâ€, ou seja, a primeira valência, a comunidade terapêutica em Celeirós, Braga. Este projecto está avaliado em 3,5 milhões de euros. A construção do equipamento conta com uma comparticipação estatal de 750 mil euros, no quadro de um protocolo com os ministérios da Saúde e da Segurança Social que garante a sustentabilidade da unidade. Franciscanos Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...