Concluiu-se em Leiria nas XI Jornadas de Pastoral Urbana
É urgente criar e desenvolver condições estruturais de acolhimento, concluiu-se nas XI Jornadas de Pastoral Urbana realizadas no passado fim de semana em Leiria.
Subordinadas ao tema «Acolhimento na Pastoral Urbana» estas jornadas procuraram ser um espaço de reflexão proposto à cidade de Leiria, sob iniciativa da paróquias daquela vigararia.
No comunicado final destas jornadas lê-se que “o acolhimento é parte essencial da pessoa e também do cristão. Um acolhimento que se orienta para o próprio Ser, para o Outro e para os outros”. Por isso e ao analisar numa perspectiva sociológica “a paróquia deve ser um espaço acolhedor” e quando integrada em meios urbanos “é necessário ter iniciativas e criatividade para dar resposta a esses novos desafios”, sublinhou à Agência ECCLESIA o coordenador destas jornadas e pároco da Sé, Pe Joaquim Baptista.
Neste encontro foram apresentadas algumas experiências de acolhimento em outras paróquias, nomeadamente na Paróquia do Campo Grande, de Lisboa, experiências essas realizadas em diversos campos de acção que, vão desde “o contacto com jovens de rua, à evangelização, catequese, e até ao relacionamento com os mais idosos, numa perspectiva de pastoral social”, salientou o pároco da Sé de Leiria.
Num âmbito mais localizado a cidade de Leiria enfrenta hoje alguns desafios, nomeadamente “a questão da mobilidade” porque “as pessoas não tem consciência de pertença a uma determinada comunidade ou paróquia, saltitando de lugar para lugar, conforme lhes dá mais jeito”, referiu o Pe. Joaquim Baptista. Esta mobilidade verificada naquela cidade “dificulta um trabalho continuado e é por isso um desafio constante”, afirmou. Por isso, “é preciso motivar as pessoas para constituírem comunidade e para se sentirem inseridas na comunidade”, concluiu.
