Açores: Imagem peregrina de Nossa Senhora visitou estabelecimento prisional de Ponta Delgada
Bispo coadjutor disse que a prisão é «uma casa que tem de ser de esperança»
Ponta Delgada, Açores, 02 fev 2016 (Ecclesia) – O bispo coadjutor de Angra pediu aos reclusos da prisão de Ponta Delgada para “crescerem e se valorizarem para mudar a sociedade”, aproveitando um tempo marcado “pelo sofrimento e pela dor”.
“Este é um dos lugares onde Nossa Senhora gostaria de vir e estar convosco pois sois os prediletos Dela”, disse D. João Lavrador aos reclusos, esta segunda-feira.
O prelado acompanhou visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima à prisão de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, e revelou que era “com alguma emoção” que participava na celebração por aquele ser um lugar que “toca a todos”.
“Eu quero partilhar a vossa dor e o vosso sofrimento”, acrescentou o bispo coadjutor de Angra, citado pelo sítio de informação ‘Igreja Açores’.
Aos reclusos pediu que fixassem os olhos em Nossa Senhora e “olhassem para ela também como um exemplo” do que gostariam de ser “porque ela é a única que está isenta do pecado”.
“Vós estais a sofrer o que é erro humano mas também aquilo que a sociedade é, no entanto, nunca deixeis de sonhar com um novo céu e uma nova terra”, acrescentou D. João Lavrador.
Segundo o sítio de informação da Diocese de Angra, o bispo coadjutor deixou no Estabelecimento Prisional de Ponta Delgada dois ramos de flores, para que “fique com o perfume da Mãe e com ele o seu amor”, que tinham sido oferecidos por crianças - vestidas de pastorinhos - na Ajuda da Bretanha.
A celebração da visita Imagem peregrina de Nossa Senhora à prisão terminou com os reclusos a rezarem uma dezena e com uma oração mariana.
IA/CB
Diocese de Angra