Nacional

Actores deram corpo à palavra de S. Paulo

Luís Filipe Santos
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Durante três sessões no Auditório Vita, em Braga.

No âmbito da celebração do Ano Paulino, o Auditório Vita, da diocese de Braga, promoveu três sessões públicas de leitura das cartas de S. Paulo, feitas por conhecidos actores da cena nacional. "Liberdade em S. Paulo", "Igualdade em S. Paulo" e "Fraternidade em S. Paulo" foram os temas subjacentes aos textos escolhidos.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o Pe. Paulo Terroso, responsável pelo Auditório, explica que os actores "aproximam-se do texto com imenso respeito"e "dão o sentido às palavras, ao verbo e à frase". E acentua: "o actor dá corpo à palavra".

Ao olhar para as celebrações litúrgicas, sacerdote bracarense frisou que "nem sempre se dá a devida reverência aos textos". As cartas aos Romanos, aos Gálatas e a Filémon foram os primeiros textos Paulinos a serem proclamados no passado dia 15 de Maio e a 1.ª Carta aos Tessalonicenses e a Carta aos Filipenses encerraram o ciclo.

António Fonseca e Márcia Breia fizeram a leitura das duas epístolas aos Coríntios. Com a ida destes actores ao Auditório Vita o objectivo "não foi somente trazermos pessoas da cultura à Igreja, mas ajudar os bracarenses a entender S. Paulo". Os actores ao lerem os textos "também são interpelados" - afirmou o Pe. Paulo Terroso.

Hoje, na sessão de encerramento, o Bispo Auxiliar de Braga, D. António Couto, proclama o "Evangelho da Liberdade, Igualdade e Fraternidade segundo São Paulo". A cidade de Braga mobilizou-se para a iniciativa e "vieram pessoas que não estão ligadas, de forma muito clara, à Igreja". E confidenciou: "as pessoas que visitam o nosso site são mais de Lisboa e do Porto".



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