Nacional

Ajudar as mulheres vítimas de maus tratos

Luís Filipe Santos
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Abrir uma «casa abrigo» em cada distrito

As «Casas Abrigo» - resposta social que visa acolher mulheres vítimas de maus tratos e os seus filhos – tiveram o seu primeiro encontro nacional, dia 20 de Maio, em Viana do Castelo. Uma iniciativa para “discutir as nossas práticas, formas de funcionar e as intervenções em ordem a uma certa uniformização” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. José Vieira, director do Gabinete de Atendimento à Família (GAF) de Viana do Castelo. Em relação às «Casas Abrigo», o referido director acentuou que “existe um quadro legal que regulamenta este equipamento - Rede Pública das Casas Abrigo (RPCA) - que tem como objectivo a abertura de uma casa em cada distrito”. O decreto-lei 223 de 2000, regulamenta as casas abrigo, será “revisto em breve” e, provavelmente, as “contribuições deste encontro serão uma opção positiva para esta mesma reformulação” – disse o Pe. José Vieira. Os participantes deste encontro fizeram também uma “serie de sugestões em ordem à elaboração de um regulamento nacional”. Uma iniciativa do GAF que está a comemorar 10 anos de existência. Corria o Ano Internacional da Família, em 1994, quando os Padres do Ordem do Carmo de Viana do Castelo, considerando premente intervir junto da família, “envolveram pessoas e instituições na criação de um projecto que, ao longo destes 10 Anos, se consolidou, diversificando as respostas aos múltiplos problemas sociais associados à família”. Ao longo deste ano estão programamos 10 acções, envolvendo todas as valências e serviços do GAF, que terão início a 15 de Maio e o seu término a 14 de Outubro.


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