Foi assinado ontem o contrato de adjudicação e as obras estarão prontas dentro de cinco meses
A ampliação do Tesouro-Museu da Sé de Braga vai deixar de ser uma “boa intenção para passar a ser uma realidade” dentro de cinco meses. O passo decisivo para a concretização deste projecto foi dado ontem, com a assinatura do contrato de adjudicação e auto de consignação dos trabalhos à empresa Ladário, Sociedade de Construções L.da.
Durante a cerimónia de assinatura dos documentos, o Deão do Cabido, Cón. Pio Alves, referiu que este é um investimento que interessa não apenas à instituição que lidera, mas também “à Igreja, à região e à cultura” e sublinhou que esta intervenção permite “a reabilitação de um espaço urbano degradado para a cultura”.
Por outro lado – frisou - que o novo edifício vai permitir que o “património possa ser bem preservado”. O espaço vai contemplar locais para exposições, para as reservas, para os serviços administrativos e educativos e para a loja do Museu. Estas estruturas permitirão dar mais dignidade a uma colecção que ultrapassa largamente as mil peças, que vão desde a pintura, a escultura, a talha, ourivesaria e até ao vestuário litúrgico.
As obras vão ficar 890 mil Euros mais baratas do que aquilo que estava previsto quando foi acordado o financiamento de 50 por cento com o Plano Operacional da Cultura. As obras são financiadas a 50% pelo POC; os restantes 50% são da responsabilidade do Cabido, que procurará apoios financeiros ao abrigo da Lei de Mecenato.
A edificação durará cinco meses a contar de ontem, pelo que a inauguração poderá acontecer já daqui a meio ano. A entrada dos visitantes vai continuar a fazer-se pelo mesmo sítio que actualmente, mas a saída será pela rua D. Diogo de Sousa. O Museu também vai estar acessível aos deficientes motores, que terão à sua disposição um elevador.
