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Angola precisa da ajuda internacional, diz o novo arcebispo do Huambo

Octávio Carmo
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O novo arcebispo do Huambo, D. José Queiroz Alves, diz que, apesar de Angola ser um país em paz, “precisa de ajuda para reerguer estruturas, assistir os mais desfavorecidos e ultrapassar dificuldadesâ€. “É preciso que a comunidade internacional não se esqueça de Angola e seja mais generosa, até porque o país não tem meios para responder às carências mais imediatasâ€, disse em entrevista à RR. O prelado português afirma que aceitou a nomeação para a diocese do planalto central “com espírito de missão e lança um apelo de ajudaâ€. "É uma missão de Igreja que me é apresentada pelo Santo Padre e temos que estar disponíveis para todas as tarefas que a Igreja nos peça", referiu. D. José de Queirós Alves era, até à data desta nomeação, Bispo de Menongue, as “terras do fim do mundo†que incluem zonas emblemáticas da guerra de Angola como Jamba, Cuito Cuanavale e Mavinga. O prelado, natural de Soalhães, Marco de Canaveses, é missionário em Angola desde 1966 e substitui D. Francisco Viti que abandonou o governo da Arquidiocese do Huambo por razões de saúde. Depois de ter estudado no Seminário dos Padres Redentoristas, em Valladolid (Espanha), D. José foi ordenado padre em Agosto de 1966. Licenciou-se em Pastoral e Catequese, em Bruxelas, com uma tese sobre os costumes Nganguelas, uma etnia do sudeste de Angola. Como missionário em Angola trabalhou nas dioceses do Cuíto e do Menongue, onde acabaria por ser nomeado Bispo. Actualmente é também presidente da Cáritas de Angola.


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