Angra: Bispo destacou «entrega» do antigo reitor do Santuário do Senhor Santo Cristo

Angra do Heroísmo, Açores, 22 dez 2016 (Ecclesia) – O bispo de Angra disse que a morte de monsenhor Augusto Cabral, antigo reitor do Santuário do Senhor Santo Cristo, é “uma perda enorme” para a Igreja Católica em Portugal.

“A morte de monsenhor Augusto Cabral deixa uma lacuna e uma saudade de um grande homem e de um grande sacerdote que se empenhou de uma maneira impar na diocese seja em termos de igreja nacionais”, referiu D. João Lavrador.

Ao sítio online informativo ‘Igreja Açores’, o prelado declarou que monsenhor Augusto Cabral “marcou sobretudo pela sua fé” sendo um homem de vasta cultura e de “inteligência grande” que com “perspicácia marcou, numa entrega total”.

“Foi até ao fim um grande exemplo de alegria e sensibilidade e apesar do sofrimento nunca perdeu a alegria e a serenidade”, salientou o bispo de Angra, a quem o sacerdote falecido ajudou “como exemplo de fé”.

Já o ouvidor (arcipreste) de Ponta Delgada destacou três aspetos que “personificam 57 anos de sacerdócio” do monsenhor Augusto Cabral.

“Vivência na linha de uma grande disponibilidade para o serviço eclesial; desprendimento dos bens materiais” e “capacidade de sofrimento e de integração desse sofrimento, sobretudo nos últimos tempos”, desenvolveu o cónego José de Medeiros Constância, em declarações ao sítio informativo diocesano ‘Igreja Açores’.

O funeral do antigo reitor do Santuário do Senhor Santo Cristo realizou-se esta manhã pelas 10h00 locais, em Ponta Delgada e o corpo foi transladado para a Fazenda do Nordeste, de onde o sacerdote era natural.

O monsenhor Augusto Cabral faleceu esta quarta-feira no Hospital de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, informou a Diocese de Angra.

Do serviço pastoral prestado pelo sacerdote açoriano, de 79 anos, assinalam-se ainda as missões de vigário-geral da diocese insular, reitor do Seminário Episcopal de Angra e diretor do Secretariado Nacional de Educação Cristã.

De recordar que em fevereiro, por ocasião do Dia Mundial do Doente, o antigo reitor do Santuário do Senhor Santo Cristo dos Milagres falou à Agência ECCLESIA da sua experiência de doença “permanente” e cuidados constantes por causa do cancro.

CB/OC