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Animadores pedem à diocese do Algarve itinerário para a formação da juventude

Diocese do Algarve
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Os seis animadores, participantes do terceiro módulo desta acção de formação que teve lugar no passado Sábado, 14 de Janeiro, em Silves, concluiram que urge a criação de um projecto diocesano de formação para a juventude cristã algarvia. O desafio lançado à diocese algarvia, de forma particular ao Sector Diocesano da Pastoral Juvenil (SDPJ), surge na sequência da constatação das dificuldades encontradas na concretização da missão da evangelização da juventude. A orientação do Curso de Formação de Animadores esteve a cargo do padre Carlos de Aquino, assistente do SDPJ que neste derradeiro módulo incidiu sobre a temática “O Ministério do Animador e Técnicas de Animação de Pastoral Juvenil”. O sacerdote salientou o “serviço e exigências” do animador, assegurando que “a crise de valores que sentem os grupos juvenis algarvios é uma crise de animadores”. “É urgente a formação de animadores que passe por um aprofundamento da fé. Não basta a vontade”, disse, acrescentando que “o animador tem ser um perito em vida cristã, em humanidade e em ciência pastoral”. O padre Carlos de Aquino defendeu ainda a criação de um organismo que, sob a tutela do SDPJ, seja responsável pela formação de todos os formadores juvenis na diocese. O assistente do SDPJ enumerou igualmente os “critérios inspiradores para a formação de animadores”, as “dimensões fundamentais na formação” dos mesmos agentes de pastoral, bem como os “critérios pedagógicos” que estes devem ter em conta na sua missão. O padre Carlos de Aquino referiu-se ainda à “identidade do animador – aquele que dá qualidade à vida cristã”, sublinhando as “qualidades” e as “competências” que lhe devem ser próprias, bem como as “exigências” que lhe devem ser solicitadas. Por fim, o sacerdote abordou alguns “métodos de animação” que deverão ser adoptados nos grupos. Da parte do SDPJ, que lamentou “a falta de interesse dos animadores de jovens na formação”, testemunhando o adiamento desta acção formativa por três vezes, por falta de inscrições”, ficou porém a certeza de que a formação e acompanhamento destes agentes de pastoral irá manter-se como uma prioridade no seu plano de actividades e a promessa da reivindicação dos animadores algarvios não cair no esquecimento. Aos animadores que concluiram os três módulos de formação foi atribuido um diploma da conclusão do Curso.


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