Nacional

Aplicar a Doutrina Social da Igreja nas empresas

Luís Filipe Santos
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Numa sociedade onde a “crise de valores†está patente “é urgente uma postura ética das pessoas nas empresas†– realçou à Agência ECCLESIA João Drumond Borges, economista e membro da ACEGE (Associação Cristã de Empresários e Gestores), sobre o Curso de Doutrina Social da Igreja, terminou dia 3 de Junho, promovido pela ACEGE. Uma formação, que teve por base as encíclicas de João Paulo II e orientada pelos padres João Seabra e Mário Rui, da diocese de Lisboa., que foi “extremamente actual e oportuna†porque “existe uma grande necessidade de transmissão destes valoresâ€. Em relação à doutrina Social da Igreja e os conhecimentos transmitidos nas Faculdades de Economia e Gestão, João Drumond Borges sublinha que “na Universidade Católica Portuguesa (UCP) havia um cuidado em não extremar posições†mas “provavelmente noutras instituições essa preocupação não será tão notóriaâ€. Falando concretamente da UCP, que tem uma cadeira ao nível de Ética, este economista refere “que não basta só uma cadeira semestral†mas que em todas as disciplinas, os professores “tenham a percepção de que o último valor não é o dinheiro ou o lucro mas a pessoa humanaâ€. E acrescenta: “se olharmos para o ranking das empresas com maior sucesso, reparamos que estas têm uma grande preocupação com o bem estar, satisfação dos seus trabalhadores e uma política social activaâ€. Em relação à iniciativa promovida pela ACEGE e a hipótese das licenciaturas em Economia e Gestão terem a disciplina de Doutrina Social da Igreja, João Drumond Borges refere que “o currículo desses cursos ficava mais rico†e do ponto de vista da competitividade do mercado de trabalho “ganhava muito†porque “os gestores de topo nas empresas querem pessoas não só tecnicamente competentes mas com uma grande formação humanaâ€. E finaliza: a “Doutrina Social da Igreja dá muitas pistas e bases para colocar em prática nas empresasâ€.


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