Apoiar a vida sempre LÃgia Silveira 05 de Fevereiro de 2007, às 10:00 ... II Congresso Nacional da Pastoral da Saúde propõe a criação em todas as dioceses de centros de apoio à vida e à maternidade Criação em todas as dioceses de centros de apoio à vida e à maternidade e simultaneamente apostar em espaços de apoio a doentes terminais. Estas são duas das principais conclusões que o II Congresso Nacional da Pastoral da Saúde, que este sábado terminou em Fátima, propõe. Duas linhas de força surgiram nos três dias do congresso, nomeadamente a aposta na formação de todos os agentes da pastoral da saúde e um esforço para que todas as dioceses do paÃs estejam organizadas em pastoral da saúde permitindo assim criar em modelos de nova evangelização. A criação de centros de apoio à vida, a criar em todas as dioceses, pretende ser um espaço onde “possamos ter atenção à mulher grávida, à s mulheres com problemas na sua gravidez, ou ao casal que precisa de ajudaâ€, adianta o Padre Feytor Pinto à Agência ECCLESIA. Isto deve ser assumido com coragem e com simplicidade para “fazer o acompanhamento da vida da criança, antes e depois do nascimentoâ€. Uma outra proposta que emergiu dos três dias de congresso aponta para a criação de espaços de apoio aos doentes em fase terminal. Para lá dos centros de dia e do apoio domiciliário já prestado através das paróquias, “sermos capazes de criar em cada diocese, uma unidade de cuidados continuados, inclusivamente com uma unidade de cuidados paliativosâ€, pois assegura o coordenador nacional da pastoral da saúde “esta é uma área fundamental em que a Igreja tem um papel que não pode desprezarâ€. A criação de parcerias e relações institucional em rede é a última das apostas da Pastoral da Saúde. “Queremos estabelecer um diálogo estreito com os centros de saúde, os centros de apoio à famÃlia e criar unidades especializadas - EULS - centros de apoio a pessoas com problemas especÃficos - que podem em certos casos substituir os centros de saúdeâ€. Para que isto aconteça “a Igreja deve ter uma informação por parte do Ministério da Saúde para que todas as paróquias possam dar apoio à s pessoas para frequentarem estas unidadesâ€, explica o Pe. Feytor Pinto. O Estado afirma que as urgências estão cheias porque muitas pessoas que não precisam vão à s urgências. “Esta resposta possibilita que as paróquias possam instruir e informar as pessoas para saberem que passos devem dar quando têm problemas de saúdeâ€. “Esta é uma forma de nova evangelização, onde se devem evidenciar novos métodos e novas expressõesâ€, assegura o coordenador da Pastoral da Saúde que adianta ser “possÃvel criar esta estreita relação em espaços urbanos e se isso acontecer vai ajudar muito o sistema de saúdeâ€. Este é simultaneamente um sinal de “que os cristãos estão empenhados numa maior saúde, em maior qualidade de vida e por isso na aproximação aos valores que marcam a vida das pessoasâ€. O Padre Feytor Pinto assegura que “se percebe que a sociedade que não respeita a vida, mas nós propomos soluções que a respeitam e a promovemâ€, acrescentando que “estas conclusões são a prova do trabalho que temos vindo a desenvolverâ€. A pastoral da saúde é um elemento “muito nobre da nova evangelização e a Igreja tem uma grande responsabilidade na criatividade em termos de nova evangelizaçãoâ€, assegura o coordenador nacional da pastoral da saúde. As conclusões serão agora levadas à Conferência Episcopal Portuguesa para “o mais rapidamente possÃvel serem postas em práticaâ€. NotÃcias relacionadas Ao Serviço da Pessoa, Curar e Cuidar Pastoral da saúde Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...