Aprofundar o sentido da fé Pe. João Pires Coelho 09 de Janeiro de 2006, às 13:31 ... Na diocese de Portalegre – Castelo Branco 3500 pessoas reúnem-se duas vezes por mês para aprofundar a fé Na Diocese de Portalegre-Castelo Branco, o método dos pequenos grupos de estudo, reflexão e oração, lançado pelo Bispo Diocesano, no passado dia cinco de Outubro, alastrou a toda a diocese como mancha de óleo e está a tornar-se objecto de particular atenção por parte dos responsáveis da Pastoral Diocesana. Com efeito, neste momento são cerca de 350 os grupos que estão a funcionar em 60% das paróquias e atingem um total de 3500 pessoas. Nesta Diocese, a metodologia dos pequenos grupos não é nova. Mas nunca atingiu as proporções que agora está a atingir. O sucesso inicial desta proposta pastoral deve-se, sem dúvida, ao impulso que vem de trás. Porém, não podemos esquecer a cuidadosa preparação que antecedeu o inÃcio da actividade dos grupos. Com efeito, depois de definido o Plano Pastoral para este ano, houve a preocupação elaborar, com a devida antecedência, os temas de reflexão e de preparar, convenientemente, os animadores dos grupos paroquiais. No inÃcio do mês de Novembro, os grupos começaram a funcionar, com reuniões quinzenais, em casas de famÃlia ou noutros lugares apropriados. À frente de cada grupo está um animador, que estudou antecipadamente o tema da reunião com o seu pároco ou com outra pessoa idónea. O animador sabe que está ali, não para ser mestre do grupo, mas para ajudar o grupo a funcionar, em ordem a atingir alguns objectivos bem definidos: aprofundar o tema proposto, proporcionar a participação efectiva de todos e ajudar a fortalecer os laços de fraternidade cristã entre os elementos do grupo. Por isso, mais do que mestre de doutrina, deve ser catalizador de energias e motivador de vontades, em ordem à dinamização perfeita do grupo. É de salientar que tudo isto se passa sob a orientação do pároco. Do seu empenho e entusiasmo depende o bom ou mau funcionamento dos grupos. É ele que ajuda os animadores a preparar os temas das reuniões e é ele também que visita periodicamente os grupos no próprio lugar da reunião, para contactar, ainda que momentaneamente, com todos os elementos dos grupos. Como ficou dito, os grupos existem um pouco por toda a Diocese. No entanto há diferenças e até situações curiosas que vale a pena conhecer. Vejamos, por exemplo, os arciprestados de Abrantes e de Idanha-a-Nova. São os que têm mais paróquias. Dezassete cada um. Enquanto no primeiro 82% das paróquias aderiram ao método dos pequenos grupos, no segundo só aderiram 18%. Outro caso curioso é o do arciprestado de Proença-a-Nova. Neste arciprestado, apenas aderiram três paróquias. Apesar disso, é o que tem mais pessoas a participar nos grupos. Graças ao excepcional envolvimento dos paroquianos do Peral e de S. Pedro do Esteval, há 450 pessoas a participar nas reuniões de grupo. Haveria ainda outros pormenores interessantes a referir. Deixamos apenas estes, a tÃtulo de exemplo. Como se vê, o inÃcio foi prometedor, mas o ano pastoral ainda não chegou a meio. Resta-nos esperar para ver se o entusiasmo se mantém até ao fim. Diocese de Portalegre-Castelo Branco Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...