Nacional

As «falsas verdades» da globalização

Luís Filipe Santos
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Comissão Nacional Justiça e Paz promove conferência sobre «Por uma cidadania activa na construção de um desenvolvimento justo e sustentável»

A oposição às "falsas verdades" sobre a globalização e a exigência de uma cidadania mais activa orientam uma conferência a promover no próximo sábado, dia 21 de Maio, na Culturgest, em Lisboa, pela Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP). A ideia de desenvolvimento sustentável ligada à doutrina social da igreja é o objectivo adoptado pela CNJP, que pretende reconhecer as mudanças sociais e "ultrapassar as falsas verdades" sobre a globalização económica – sublinhou Manuela Silva, membro da CNJP. As ideias de que "o mercado é tudo" e que "é preciso crescer primeiro para depois repartir" são algumas das "falsas verdades" que a CNPJ pretende refutar. As mudanças sociais nos campos do "conhecimento, movimentos demográficos, atitudes e valores" estão na mira da Comissão, para quem é "fundamental conhecê-las, para um agir mais consequente e responsável". Numa altura em que "nem governos nem empresas" conseguem por vezes controlar o seu destino face aos grandes poderes económicos, é preciso "encontrar outros actores sociais, os consumidores, as organizações não-governamentais" que consigam "reequilibrar" e trabalhar para "uma repartição equitativa de benefícios e custos". Programa: 9h30 – Apresentação do documento de reflexão elaborado pela CNJP Oradora: Manuela Silva Moderador: Joaquim Azevedo Debate 11h15 – A economia do conhecimento no quadro da globalização: que oportunidades? Que limites? Orador: Mário Murteira Comentadores: Gustavo Leitão Cardoso; Hermínio Rico, sj Moderadora: Isabel Guerra Debate 14h30 – O exercício da cidadania e o nosso futuro colectivo: exigências, potencialidades e prioridades Orador: Alfredo Bruto da Costa Comentadores: Henrique Pinto e Luís Moita Moderadora: Isabel Allegro Magalhães Debate 17h – Encerramento


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