Os elementos da Congregação da Missão (Vicentinos) da Península Ibérica estiveram reunidos, em Fátima , de 17 a 19 de Setembro para reflectirem sobre “A Missão Popular e suas linguagens”. D. Augusto César, Bispo de Portalegre – Castelo Branco, e o Pe. Manuel da Nóbrega foram os oradores e apelaram os participantes para a “força da inculturação”. Só assim “podemos chegar à realidade concreta das pessoas” – disse á Agência ECCLESIA o Pe. Manuel Martins, Vicentino.
A Missão Popular é um método de evangelização “do passado, presente e futuro”. No passado foi “a consolidação do ambiente de cristandade ou de Igreja estabelecida” e hoje continua a ser “um meio privilegiado para levar o Evangelho” – salientou o Pe. Manuel Martins. Um caminho que passa “pelo contacto directo com as pessoas”. Nesta visita domiciliária “ajudamos as pessoas a ter consciência que eles são Igreja” e “têm um papel activo a desempenhar nesta Igreja”.
As equipas missionárias que levam a Boa Nova são “constituídas por padres, leigos e religiosos” e, em Portugal, as Missões Populares têm a duração de “15 dias” mas antes “temos uma pré-missão”. Um ano antes da Missão “enviamos umas cartas às famílias” a que chamam o primeiro contacto. Uma abordagem que terá a sua continuidade até à “pós-missão” que poderá demorar dois anos - finalizou