D. Jorge Ortiga pede que nenhuma pessoa, doente e internada, veja as suas convicções desrespeitadas
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga, defendeu que a Igreja “deve ter uma presença nos hospitais nunca como privilégio mas direito dos doentes e empenho dos seus membros”.
“Importa que nenhuma pessoa, doente e internada, veja as suas convicções desrespeitadas e as suas necessidades espirituais e religiosas não satisfeitas”, defendeu.
Ao assinalar os 500 anos do Hospital de S. Marcos, o Arcebispo de Braga lembrou que a Igreja sempre deu prioridade “ao seu envolvimento nos cuidados de saúde”, “muito antes do Estado assumir esta tarefa”.
Hoje, assinala D. Jorge Ortiga, “reconhecido às pessoas a Assistência Espiritual e religiosa, nos Serviços Hospitalares, como um direito das pessoas que estão doentes”. “Sendo um direito, é esta a forma institucional de a Igreja estar presente nas instituições de saúde, sem pretender ser exclusiva mas reconhecendo que deve ser aberta a todos os credos quando a realidade assim o justificar e sabendo que no contexto da sociedade portuguesa, e consequentemente dos cidadãos, a Igreja Católica ocupa uma relevância particular e única”, acrescentou.
O presidente da CEP referiu que “o Estado sabe que estamos disponíveis para oferecer o melhor dos nossos recursos. Sabemos que teremos de nos preparar ainda mais para este trabalho exigente”.
Da parte da Igreja, indicou este responsável “reconhecer um trabalho do passado leva a um empenho muito concreto na solicitude a dedicar aos doentes na actualidade”.
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