D. Armindo Lopes Coelho celebra hoje 25 anos de episcopado
“Foi no dia 25 de Março de 1979 que D. Armindo Lopes Coelho recebeu a ordenação episcopal das mãos de D. António Ferreira Gomes, então Bispo do Porto.
A passagem dos 25 anos sobre esta data serviu de motivo para que o semanário da Diocese Voz Portucalense promovesse uma homenagem ao actual responsável máximo da Igreja na diocese do Porto, a que eu naturalmente me associei sem hesitações e com particular satisfação.
O meu conhecimento pessoal com D. Armindo já vem desde há cerca de 30 anos, quando foi meu professor no Centro de Cultura Católica, tendo-se criado a partir daí uma relação de amizade e consideração.
O respeito e a admiração que sempre nutri por D. Armindo estão relacionados com a dimensão intelectual, humana e social intrínsecas à sua personalidade, que se repercutem numa participação cívica activa, de que não abdica.
Sua Excelência Reverendíssima D. Armindo Lopes Coelho, quero expressar todo o meu apreço e estima pelo trabalho que tem vindo a realizar, tanto no plano pastoral, como na promoção de um verdadeiro desenvolvimento social da nossa região”.
Manuel Moreira, Governador Civil do Distrito do Porto.
“É com muita honra que, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal do Porto, felicito Sua Excelência Reverendíssima, o Bispo do Porto, D. Armindo Lopes Coelho, pelos seus 25 anos de sagração episcopal.
Sendo a coesão social a principal prioridade política deste executivo, reconheço que o papel da Igreja, em especial da Diocese do Porto, é fundamental para que este objectivo seja conseguido. Nesse sentido, o Bispo do Porto tem exercido exemplarmente a sua missão episcopal, revelando-se uma pessoa solidária e empenhada.
Sendo a coerência um dos valores que mais prezo e que mais tento preservar, não posso também deixar de, neste aspecto, render a minha homenagem a quem, como V. Ex.ª, persegue o mesmo ideário. A verticalidade e firmeza com que tem desempenhado as suas funções diocesanas e o modo desassombrado e corajoso como tem assumido diversas posições – algumas das quais nem sempre cómodas - atestam, mais do que todos os panegíricos, essa realidade.
Neste momento de júbilo, saúdo, mais uma vez, D. Armindo Lopes Coelho, desejando-lhe as maiores felicidades”.
Rui Rio, Presidente da Câmara Municipal do Porto
“É com muita honra que me associo às comemorações dos 25 anos de Bispo de D. Armindo Lopes Coelho.
D. Armindo é uma daquelas personalidades que marcam indelevelmente quem com ele priva – privilégio que assumo com orgulho – e que faz da sua missão um serviço de fé em nome de Deus para bem dos homens.
Bispo do Porto, D. Armindo faz jus à memória de outros célebres detentores deste cargo e, nos dias de correm, é uma referência de bom senso e serenidade, e capaz de cativar para a Igreja Católica muitos daqueles que, hoje, mostram-se distantes da mensagem que daí emana.
Como Presidente da Câmara de Gaia não posso também deixar de recordar que D. Armindo Lopes Coelho foi homenageado com a atribuição do seu nome a uma urbanização social do Concelho, para que a sua acção em prol dos mais pobres e desfavorecidos perdure na memória dos homens”.
Luís Filipe Menezes – Presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia
“Conheço o Senhor D. Armindo Lopes Coelho desde há largos anos, ainda antes de ter sido designado Bispo do Porto. É que dá-se a circunstância de, enquanto Bispo de Viana do Castelo, o Senhor D. Armindo ter celebrado o casamento do meu filho Nuno, no Convento de S. Paio, em Vila Nova de Cerveira.
Tenho do Senhor D. Armindo - e faço questão de o afirmar -, a imagem de uma pessoa inteligente e sabedora e, ao mesmo tempo, muito serena e moderada. São qualidades, penso eu, indispensáveis ao exercício de altos cargos na hierarquia da Igreja Católica. Estas qualidades, bem presentes na personalidade do Senhor D. Armindo, fazem dele uma referência na história da Diocese do Porto.
Por ocasião do 25º aniversário da sua Sagração Episcopal do Senhor D. Armindo, devo referir, também, a sua condição de cidadão empenhado e interveniente, sempre preocupado com os problemas da nossa sociedade.
A condição de Bispo não é dissociável da de cidadão. O Senhor D. Armindo tem sabido encontrar o justo equilíbrio para as suas intervenções, expressando, do melhor modo e no tempo adequado, as suas posições e ideias. O Bispo do Porto é e será sempre uma personalidade de destaque na sociedade portuguesa. O Senhor D. Armindo, também em função da permanente disponibilidade e do grande humanismo que manifesta, muito prestigia as superiores funções que desempenha na Diocese do Porto.
Todos os cidadãos do Porto, católicos ou não, devem aprecia a missão que vem desempenhando. Eu, como cidadão e como católico, estou-lhe muito grato”.
Valentim Loureiro, Presidente da Câmara de Gondomar
“Conheci o Senhor D. Armindo quando ele era Bispo de Viana do Castelo. Era eu nessa ocasião Secretário de Estado da Educação e do Desporto e desloquei-me a Viana para assinar com a diocese um contrato-programa para financiar a construção de um pavilhão desportivo no novo seminário – notei, então, que genuinamente atribuía grande importância à formação desportiva dos jovens seminaristas.
Guardo desse primeiro contacto a imagem de um homem determinado, com assinalável sentido prático e que não gosta de adiamentos. Depois de tomar uma decisão, D. Armindo não desiste até a ver concretizada, sem hesitações desnecessárias, antes com grande.
Sempre com grande frontalidade, D. Armindo Lopes Coelho nunca se refugia nas subtilezas da linguagem, preferindo um discurso claro, directo e incisivo, que valoriza, acima de tudo, a Verdade”.
Manuel de Castro Almeida - Presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira
“Sua Excelência Reverendíssima D. Armindo Lopes Coelho, Bispo do Porto, é uma incontornável, forte e carismática personalidade da Igreja, credor da nossa maior admiração pela obra religiosa e social que tem protoganizado”
Armando França – Presidente da Câmara de Ovar
“Figura marcante da Diocese do Porto e da região, D. Armindo Lopes Coelho impressiona pela profundeza do seu pensamento, pela frontalidade na defesa das suas convicções e pela abertura ao diálogo que sempre demonstrou.
Pessoa de relacionamento fácil, D. Armindo Lopes Coelho deixa transparecer um grande entusiasmo na realização da sua missão. O acolhimento que sempre manifestou à minha pessoa e aos munícipes de Santa Maria da Feira e a forma como tem conduzido a sua passagem pelas paróquias do concelho são exemplo disso.
Numa data tão simbólica como esta, é com grande honra que saúdo D. Armindo Lopes Coelho pelos seus 25 anos de sagração episcopal e me associo, em nome do município de Santa Maria da Feira, às comemorações promovidas pela Diocese do Porto”.
Alfredo de Oliveira Henriques - Presidente da Câmara de Santa Maria da Feira
“É com muito gosto que me associo à homenagem ao Senhor Bispo do Porto, D. Armindo Lopes Coelho, no 25º aniversário da sua sagração episcopal.
Não privei muitas vezes com o Senhor D. Armindo, mas desde a primeira vez em que me foi dado esse privilégio, dei comigo à vontade na presença de um Bispo e de um Homem que irradia simpatia, bondade, saber, jovialidade, tudo assente em enorme franqueza e simplicidade e numa grande alegria, frequentemente perpassada por fina e inteligente ironia.
Felicito, nesta data, o Senhor D. Armindo a quem desejo, para seu bem e bem de todos nós, longa vida, muita saúde e as maiores felicidades pessoais e no cumprimento da sua missão episcopal”.
Armando Zola - Presidente da Câmara Municipal de Arouca
“Se o Porto, como região e cidade, detém, pelo seu historial em que sobreleva o desempenho dos seus responsáveis, lugar de relevo na vida do País, penso que o mesmo se poderá dizer da Diocese e dos seus Bispos.
Interventiva e audaz sempre tem sido a voz da Igreja do Porto, em que sobressai, em tempos ainda de nós bem próximos, a figura de D. António Ferreira Gomes, em cuja esteira pastoral D. Armindo Lopes Coelho dedicadamente se posiciona. Em ambos os casos, a voz, ainda que nem sempre adequadamente compreendida, repercute para além dos limites da Diocese.
Tive por duas vezes a subida honra de privar com o Senhor D. Armindo, em visitas que, como Bispo da Diocese, visitou paróquias deste Concelho. Desses encontros retenho reconfortante recordação, em que relevam a sua afabilidade e forte personalidade bem como a sua constante preocupação pelos problemas dos homens concretos, ao serviço dos quais sempre se coloca, no exercício do seu múnus episcopal, em termos de pastoral e magistério, mas também como cidadão.
Para os católicos do jovem Concelho da Trofa, cujo território desde tempos imemoriais se integra na Diocese do Porto, é benesse e honra ter hoje como Pastor a Sua Excelência Reverendíssima, D. Armindo Lopes Coelho, e, por isso, é com alegria e orgulho que, em meu nome pessoal e interpretando os sentimentos dos Munícipes que represento, me associo à homenagem que o Porto lhe dispensa pelos vinte e cinco anos da sua sagração episcopal.”
Bernardino Vasconcelos, Presidente da Câmara da Trofa
“É o Sr. D. Armindo Lopes Coelho enquanto Bispo, um símbolo de unidade, de respeito e de devoção aos valores e ideais professados por nós católicos; enquanto homem de referência moral nacional para todos homens e mulheres, independentemente dos seus credos, pela coragem e dignidade com que assume as suas posições e interfere na vida pública”.
Dr. Fernando Horácio Moreira Pereira de Melo - Presidente da Câmara de Valongo
“É com enorme satisfação que pretendo escrever duas palavras sobre a figura da Sua Excelência Reverendíssima, Senhor D. Armindo Lopes Coelho. Mas seria certamente um atrevimento ousar tecer elogios a tão insigne pessoa, bispo e cidadão (nosso conterrâneo da freguesia de Regilde), porque sempre pecaria por defeito.
Por isso e enquanto Presidente em Exercício da Câmara Municipal de Felgueiras, e conhecendo o Senhor D. Armindo há alguns anos, limito-me a transcrever o teor da Deliberação que foi aprovada por unanimidade na reunião do executivo municipal de realizada no pretérito dia 15 de Março:
” Há cidadãos que, pelo seu esforço, dedicação e doação às causas que abraçaram, não podem ser esquecidos pela comunidade que os viu nascer, sob pena dessa mesma comunidade vir a ser considerada insensível e ingrata para quem devotou toda uma vida ao serviço dessa causa, imbuído do mais profundo espírito de solidariedade, altruísmo, fraternidade, sacrifício e amor ao próximo. São esses cidadãos que a História concelhia tem de consagrar, sob pena de faltarem as melhores páginas na memória das gentes e das Terras que elegeram como suas.
Insere-se nestes princípios a acção que Sua Excelência Reverendíssima, Senhor D. Armindo Lopes Coelho, Bispo do Porto tem desempenhado ao longo da sua vida sacerdotal e episcopal.
Sua Excelência Reverendíssima Senhor D. Armindo Lopes Coelho, nasceu a 16 de Fevereiro de 1931 na freguesia de Regilde, concelho de Felgueiras, a 1 de Agosto de 1954 é ordenado Sacerdote na Diocese do Porto, a 25 de Março de 1979 é ordenado Bispo na Sé do Porto, a 27 de Setembro de 1982 é nomeado Bispo de Viana do castelo e a 13 de Junho de 1997 é nomeado Bispo do Porto, cargo que mantém à data.
Ocorrendo este ano a passagem do 25º Aniversário da Ordenação Episcopal e o 50º Aniversário da Ordenação Sacerdotal proponho que a Câmara Municipal atribua, conforme prevê o Artigo 4º, do Regulamento das Distinções Honorificas a Medalha de Ouro do Concelho de Felgueiras a Sua Excelência Reverendíssima, Senhor D. Armindo Lopes Coelho, que outorga ao galardoado o título de “Cidadão Honorário de Felgueiras”, a operar em cerimónia pública e solene, conforme determina o artigo 7º do referido regulamento”.
António Pereira, Presidente em exercício da Câmara de Felgueiras
“O exercício do cargo de Presidente de Câmara de Amarante deu-me o privilégio de me encontrar diversas vezes com Sua Excelência Reverendíssima D. Armindo Lopes Coelho. Homem de pensamento e de intervenção corajosa, na boa tradição da Igreja Portuense, D. Armindo é um homem da Igreja, mas é, sobretudo, um homem da cidade que luta e sofre com o seu semelhante, desprendido de quaisquer preconceitos.
De trato afável e tolerante, mas de convicções, D. Armindo aprendeu o caminho difícil da simplicidade só ao alcance dos grandes espíritos”.
Armindo José da Cunha Abreu, Presidente da Câmara de Amarante
“É com imenso gosto e com grande honra que me associo às comemorações dos 25 anos da sagração de sua Ex ª o Bispo do Porto, D. Armindo Lopes Coelho, um defensor de causas justas, uma figura ímpar da hierarquia católica em Portugal e uma notável personalidade da nossa Democracia.
Quero, em primeiro lugar, como representante deste concelho, expressar-lhe profunda gratidão e o nosso sincero apreço pelo apoio, empenhamento e solidariedade demonstrados para com o povo de Castelo de Paiva por ocasião do acontecimento da tragédia da Ponte Hintze Ribeiro.
Por outro lado, relevar o seu trabalho pastoral e destacar a sua coragem interventiva como cidadão interessado na análise e resolução dos problemas que afectam a sociedade e o quotidiano dos portugueses.
Evidenciando uma personalidade forte e um carácter de grande seriedade e honradez, D. Armindo Lopes Coelho assume uma postura progressista que prima pela simplicidade e frontalidade, procurando sempre, proteger os mais desfavorecidos e apoiar com tolerância.
Na plenitude do sacerdócio que abraçou, tem procurado dignificar e defender a pessoa humana, pugnar pela família e pela sua estabilidade, provocar o diálogo com a sociedade civil, fomentando a formação e educação dos filhos, num reconhecido esforço de credibilidade da doutrina cristã.
Nutro por ele a maior estima e consideração, porque para além de prelado de reconhecido mérito, é um homem que dignifica a região que o acolhe e serve com elevada grandeza os interesses da família católica.
Nesta hora de júbilo, em nome do povo de Castelo de Paiva que, com gosto e dedicação represento, apresento-lhe as felicitações de um povo humilde e simples que se orgulha do seu Bispo e da sua diocese”.
Paulo Ramalheira Teixeira - Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva
“O ano de 2004, ano da passagem do 25º Aniversário da Ordenação Episcopal e do 50º Aniversário da Ordenação Sacerdotal, de um dos filhos mais ilustres, se não o mais ilustre desta terra, ficará gravado a letras de ouro na história da freguesia de Santa Comba de Regilde.
A freguesia de Santa Comba de Regilde e o seu povo rejubila e agradece a Deus por nos ter abençoado com a graça de a 16 de Fevereiro de 1931 ter nascido no lugar do Montinho uma criança filha de uma família humilde “por coincidência ou talvez não” filha de um carpinteiro que devotaria toda a sua vida ao serviço do Senhor.
O Senhor D. Armindo Lopes Coelho viveu até aos 11 anos de idade nesta freguesia, e é para nós regildenses um motivo de orgulho termos no seio da nossa família o Bispo da nossa diocese.
Pela passagem do 25º Aniversário da Ordenação Episcopal e pela passagem do 50º Aniversário da Ordenação Sacerdotal, em meu nome pessoal e do povo da Freguesia de Santa Comba de Regilde, que o traz no coração e nunca o esquecerá, endereçamos ao Senhor D. Amindo Lopes Coelho os nossos Parabéns. Bem haja! Bem haja!”
Arnaldo Leite Marinho - Presidente da Junta de Freguesia de Regilde – Felgueiras
“É com muita alegria que respondo ao convite da Voz Portucalense com um testemunho por altura da celebração do 25º. Aniversário da Sagração Episcopal do Senhor D. Armindo.
Aproximou-nos Deus na circunstância da sua presença, um ano depois, em Maio de 1980, na minha própria Sagração Episcopal, em representação do então Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes.
Do Senhor D. Armindo, além daquele facto que nos uniu de modo particular, tenho a imagem de um verdadeiro militante do Movimento Ecuménico na cidade do Porto, na década de 80. Foram várias as celebrações em que nos encontrámos, ele como Bispo Auxiliar do Porto e eu como Bispo Diocesano da Igreja Lusitana, onde o fervor ecuménico rompia caminho e estabelecia marcas de relacionamento eclesial fraterno cujos frutos estão patentes hoje na aceitação e no respeito mútuos entre as diversas confissões cristãs. Mais tarde, com o seu regresso ao Porto, agora como Bispo Diocesano, tem sido evidente a continuidade do seu compromisso ecuménico.
A afabilidade do trato, a abertura às outras Igrejas Cristãs, a profundidade do seu pensamento teológico e, ainda, a preocupação pastoral, são factores que me têm feito sentir a manifestação do Espírito entre nós.
Nesta altura de elevado significado pessoal e eclesial, venho expressar ao Senhor D. Armindo toda a minha admiração e amizade, pedindo ao Senhor da Vida e da Igreja o continue abençoar como instrumento da Sua graça para a Igreja Portucalense e o testemunho de Jesus Cristo na palavra e no serviço às gentes”.
Fernando Soares – Bispo da Igreja Lusitana
“Pelo que me tem sido dado observar, o Bispo D. Armindo tem vivido o seu ministério episcopal, com dedicação, respeito, compreensão, ousadia e solidariedade.
O seu contributo como Bispo tem sido bastante enriquecedor para a Igreja, para a cidade do Porto e para o país. Oro para que Deus o possa continuar a abençoar e guiar, pelo poder do seu Santo Espírito”.
Sifredo Teixeira - Bispo da Igreja Evangélica Metodista Portuguesa
Declarações à Voz Portucalense, 24-03-2004