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Bispo do Algarve pede empenho na visita da imagem peregrina

Samuel Mendonça
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O Bispo do Algarve considerou no passado sábado, tendo em conta a adesão que tem havido à visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima ao Algarve, que “Nossa Senhora está a fazer a sua parteâ€. “Compete-nos a nós fazermos aquilo com que nos comprometemosâ€, acrescentou D. Manuel Quintas, lembrando que “aquilo que previmos – que haveria mobilização das pessoas –, aconteceu logo no primeiro dia e isso é parte de Nossa Senhoraâ€. Falando na Assembleia Plenária do Conselho Pastoral da Diocese do Algarve (CPDA), afirmou que “agora temos nós de fazer o resto†ou seja, de através de Nossa Senhora, “chegar a Cristo, tendo em conta toda a acção pastoral e de evangelizaçãoâ€. Referindo-se à recepção da imagem peregrina, ocorrida no passado dia 13 deste mês, o Prelado disse esperar que aquela experiência de fé e de devoção mariana “mobilize e galvanize†as paróquias todas, sobretudo para aqueles que vieram. O Bispo diocesano sugeriu mesmo algumas actividades que deverão ter lugar nas paróquias aquando da passagem da imagem mariana. Diferentes dias destinados às Vocações, à Família, às crianças e aos idososâ€, assim como a promoção de um dia destinado à celebração do Sacramento da Reconciliação e a adorações eucarísticas, foram algumas das propostas avançadas pelo Bispo do Algarve. “Tem de se promover estas iniciativas, caso contrário ficamo-nos apenas pelas palavras bonitas no papel do Programa Pastoral e o que não é suficienteâ€, alertou, assegurando querer “mobilizar as paróquias e as vigararias neste sentido para que se realize o Programa Pastoralâ€. “Peço então que haja este empenhoâ€, apelou. Os restantes membros do CPDA avaliaram também a recepção à imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima. Na reunião, que teve lugar no Centro Pastoral e Social da Diocese do Algarve, em Ferragudo, os conselheiros pronunciaram-se sobre a organização da iniciativa, salientando sobretudo a adesão e o ambiente orante em que a mesma decorreu. Os membros do CPDA frisaram ainda que a recepção à imagem peregrina da Virgem de Fátima constituiu uma “bonita manifestação†de fé realizada em contexto de “silêncio oranteâ€. Por outro lado, os conselheiros referiram ainda ter notado que “nem todas as paróquias estiveram presentes de forma organizadaâ€e ter havido algumas comunidades que se fizeram representar em Faro com muito poucos representantes. Os conselheiros constataram ainda, em virtude da grande adesão, a dificuldade de orientação da procissão e que muitos dos 15 mil participantes não participam habitualmente na vida da Igreja. Foi igualmente apontado que, já no largo da Sé, a celebração começou um pouco antes da cauda da procissão chegar.


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