Bispos portugueses celebram com Maria as bodas de prata do Cardeal Patriarca de Lisboa Sérgio Carvalho 27 de Junho de 2003, às 10:40 ... Os bispos portugueses uniram-se, hoje dia 26 de Junho, ao Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José da Cruz Policarpo, numa concelebração eucarÃstica comemorativa do 25.º ano da sua ordenação episcopal. A presença de trinta e oito bispos portugueses, numa concelebração na Cova da Iria, não acontece muito frequentemente, apesar de nas peregrinações aniversárias dos dias 12 e 13 de Maio, muitos prelados de Portugal tomarem parte nas cerimónias litúrgicas. Esta celebração coincidiu com o final das Jornadas Pastorais da Conferência Episcopal Portuguesa que decorreram desde a passada segunda-feira, na Casa de Nossa Senhora das Dores, no Santuário de Fátima. Pelas 12h30, todos os concelebrantes dirigiram-se para a Capelinha das Aparições, onde cerca de setecentos fiéis já aguardavam, após a recitação do Rosário ao meio-dia. O bispo de Leiria-Fátima, D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva, iniciou a celebração com uma saudação a D. José Policarpo, ao que se associou a assembleia com uma salva de palmas. Na homilia, o Cardeal Patriarca de Lisboa comentou os textos bÃblicos proferidos, realçando a leitura do Livro dos Actos dos Apóstolos, onde é referido o episódio do Cenáculo de Jerusalém, aquando da descida do EspÃrito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos aà reunidos. D. José Policarpo disse que «aquela passagem é um dos Ãcones mais importantes da Igreja nascente, vendo Maria reunida com os Apóstolos». Continuou, comparando «os bispo de Portugal, que hoje aqui reunidos com ele e com Maria» com esse Ãcone da Igreja primitiva. Seguidamente referiu que «Nossa Senhora não levará a mal, se hoje deixar de ser só a Senhora de Fátima ou Senhora do Rosário, e passar a ser chamada de Rainha dos Apóstolos». No final das suas palavras, D. José Policarpo agradeceu «aos seus irmãos no episcopado terem querido celebrar com ele, junto a Nossa Senhora», e relembrou as palavras do ConcÃlio Vaticano II que afirmam que o motor da acção da Igreja é o Colégio Episcopal, unido ao Santo Padre. Sérgio Carvalho Diocese de Lisboa Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...
