D. Teodoro de Faria, Bispo do Funchal, assegura que a casa diocesena na freguesia de São Jorge não está à venda.
“A Quinta de S. Jorge foi doada à Diocese com uma intenção de ser um lugar onde o Bispo e as pessoas que ele julgasse convenientes pudessem repousar nas férias, ou então para outros fins pastorais, e assim tem continuado através dos tempos”, afirma o Bispo do Funchal ao Jornal da Madeira.
“Da minha parte como bispo, não quero pensar mais nessa ideia de vender a Quinta de S. Jorge. Deus me livre de alguma vez pensar nisso”, acrescentou.
A Quinta, portanto, deverá continuar na posse da Diocese e destinada aos fins tidos em vista, a quando da doação da mesma à diocese, na pessoa do bispo D. Manuel Agostinho Barreto, feita pela sua antiga proprietária.
Segundo o bispo do Funchal, a Quinta é lugar único com espaços suficientes para encontros de férias, com ambientes para contemplar, para rezar, para adestrar-se inclusivamente em trabalhos de cultivo de jardins, para aprender a cozinhar e a pôr a mesa, também para uma iniciação em alguns trabalhos agrícolas, para estudo e oração, como fizeram os seminaristas, num autêntico ambiente de «ora et labora» (reza e trabalha).
«A Diocese nunca pensou em vender esta quinta», acrescenta o bispo, salientando que também nunca houve propostas muito claras para aproveitá-la no campo do turismo, para a qual haveria abertura. Chegaram a visitá-la duas entidades, cujas propostas visavam, no fundo, utilizá-la gratuitamente, e a ver se no futuro, daria algum rendimento, embora sempre ficasse reservada a casa para os serviços diocesanos. Por isso mesmo, reitera o bispo que, de momento não vê nenhuma outra solução senão esta: «a finalidade para que ela foi oferecida à Diocese».