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Celebração da padroeira da Associação Famílias

Associação Famílias
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No próximo dia 28 de Abril, Festa de Santa Joana Beretta

A Associação Famílias tomou como sua padroeira celeste Santa Joana Beretta Molla, médica e mãe de quatro filhos, canonizada pelo Papa João Paulo II em 16 de Maio de 2004. A festa de Santa Joana é celebrada a 28 de Abril. Neste dia do ano corrente, a Associação Famílias vai festejar a efeméride com a celebração da Missa votiva na Igreja de S. José de S. Lázaro (Braga), às 19 horas, que vai presidir Sua Exª Revmª o Senhor D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz. No final da Missa será posta à veneração dos fiéis uma relíquia de Santa Joana e será dada a bênção a todas as Mães presentes e às mulheres grávidas. Honrar Santa Joana Beretta Molla é convidar os cristãos a tomar o seu exemplo na defesa da vida, ela que, como mãe deu a vida para que sua filha mais nova nascesse. Santa Joana foi uma jovem comprometida na Acção Católica e nas Conferências Vicentinas. Foi uma médica competente e dedicada. Com seu marido, o Eng. Pedro Molla, constitui um exemplo para as famílias. Santa Joana Beretta Molla Padroeira da Associação Famílias A Associação Famílias, na reunião ordinária de Janeiro de 2005, decidiu por unanimidade escolher Santa Joana Beretta Molla, mãe de família e médica, como sua padroeira celeste. Joana Beretta Molla faleceu em 1962, na sequência da quarta gravidez da qual nasceu o seu quarto filho. Foi militante da Acção Católica, das Conferências Vicentinas e foi Médica Pediatra estimada e amada por todos. O Papa João Paulo II beatificou-a no Ano Internacional da Família, a 14 de Maio de 1994 e canonizou-a em 2004, 10º aniversário do Ano Internacional da Família. Santa Joana “… foi uma mensageira simples mas mais significativa do que nunca.”… “… esta santa mãe de família manteve-se heroicamente fiel ao compromisso assumido no dia do seu casamento…” (João Paulo II, Homilia da canonização) Joana Beretta Molla (1922-1962) Gianna Beretta nasce em Magenta (Milão, Itália) aos 04 de Outubro de 1922. Desde sua primeira juventude, acolhe plenamente o dom da fé e a educação cristã, recebidas de seus óptimos pais. Esta formação religiosa ensina-lhe a considerar a vida como um dom maravilhoso de Deus, a ter confiança na Providência e a estimar a necessidade e a eficácia da oração. Durante os anos de estudos e na Universidade, enquanto se dedicava diligentemente aos seus deveres, vincula sua fé com um compromisso generoso de apostolado entre os jovens da Acção Católica e de caridade para com os idosos e os necessitados nas Conferências de São Vicente. Laureada em medicina e cirurgia em 1949 pela Universidade de Pavia (Itália), em 1950 abre seu consultório médico em Mêsero (nos arredores de Milão). Especializa-se em pediatria na Universidade de Milão em 1952 e, entre seus clientes, demonstra especial cuidado para as mães, crianças, idosos e pobres. Enquanto exercia sua profissão médica, que a considerava como uma «missão», aumenta seu generoso compromisso para com a Acção Católica, e consagra-se intensivamente em ajudar as adolescentes. Através do alpinismo e do esqui, manifesta sua grande alegria de viver e de gozar os encantos da natureza. Através da oração pessoal e da dos outros, questiona-se sobre sua vocação, considerando-a como dom de Deus. Opta pela vocação matrimonial, que a abraça com entusiasmo, assumindo total doação «para formar uma família realmente cristã». Inicia seu noivado com o engenheiro Pedro Molla. Prepara-se ao matrimónio com expansiva alegria e sorriso. Ao Senhor tudo agradece, e ora. Na basílica de São Martinho, em Magenta, casa aos 24 de Setembro de 1955. Transforma-se em mulher totalmente feliz. Em Novembro de 1956, já é a radiosa mãe de Pedro Luís; em Dezembro de 1957 de Mariolina e, em Julho de 1959, de Laura. Com simplicidade e equilíbrio, harmoniza os deveres de mãe, de esposa, de médica e da grande alegria de viver. Em Setembro de 1961, no final do segundo mês de gravidez, vê-se atingida pelo sofrimento e pela dor. Aparece um fibroma no útero. Antes de ser operada, embora sabendo o grave perigo de prosseguir com a gravidez, suplica ao cirurgião que salve a vida que traz em seu seio e, então, entrega-se à Divina Providência e à oração. Com o feliz sucesso da cirurgia, agradece intensamente a Deus a salvação da vida do filho. Passa os sete meses que a distanciam do parto com admirável força de espírito e com a mesma dedicação de mãe e de médica. Receia e teme que seu filho possa nascer doente e suplica a Deus que isto não aconteça. Alguns dias antes do parto, sempre com grande confiança na Providência, demonstra-se pronta a sacrificar sua vida para salvar a do filho: «Se deveis decidir entre mim e o filho, nenhuma hesitação: escolhei - e isto o exijo - a criança. Salvai-a». Na manhã de 21 de Abril de 1962 nasce Joana Manuela. Apesar dos esforços para salvar a vida de ambos, na manhã de 28 de Abril, em meio a atrozes dores e após ter repetido a jaculatória «Jesus eu te amo, eu te amo» morre santamente. Tinha 39 anos. Seus funerais transformaram-se em grande manifestação popular de profunda comoção, de fé e de oração. A Serva de Deus repousa no cemitério de Mêsero, distante 4 quilómetros de Magenta, nos arredores de Milão (Itália). «Meditata immolazione» (imolação meditada), assim Paulo VI definiu o gesto da Beata Gianna recordando, no Ângelus dominical de 23 de Setembro de 1973, «uma jovem mãe da Diocese de Milão que, para dar a vida à sua filha sacrificava, com imolação meditada, a própria». É evidente, nas palavras do Santo Padre, a referência cristológica ao Calvário e à Eucaristia. Foi beatificada por João Paulo II no dia 24 de Abril de 1994, no Ano Internacional da Família.


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