Cem mil peregrinos em Balasar LuÃs Filipe Santos 26 de Abril de 2004, às 15:29 ... Balasar «vestiu-se» para acolher peregrinos e ver a beatificação de uma filha da terra. É uma pacata aldeia da diocese de Braga mas no Domingo passado (25 de Abril) talvez poucas cidades do paÃs tivessem tantas pessoas como Balasar, terra natal da mais recente beata da Igreja: Alexandrina Maria da Costa. “Calculamos que passaram pela nossa terra cerca de 100 mil pessoas†– disse à Agência ECCLESIA José Moura, elemento da comissão organizadora das celebrações da beatificação de Alexandrina naquela paróquia. Um numero “estrondoso†se comparado com os cerca de três mil habitantes daquela aldeia. Apesar do calor, as celebrações correram o “melhor possÃvel†e acolheram peregrinos de todo o paÃs e estrangeiro que tiveram oportunidade de assistir, através de écrans gigantes, à s cerimónias da beatificação, em Roma. Um dia que ficou marcado para a história de Balasar. Quando João Paulo II se dirigiu a todo o povo português, os peregrinos não ficaram indiferentes e soltou-se uma ruidosa salva de palmas. O Pe. Dário Pedroso, que ontem esteve responsável pela a dinamização pastoral em Balasar, acredita que a partir de agora Alexandrina será um modelo para milhares de cristãos, mesmo de outros paÃses, como Itália ou Estados Unidos “onde ela é tão amada e tão conhecida quase tanto ou mais que em Portugalâ€. O Pe. Dário Pedroso está convicto que a beatificação de Alexandrina irá criar melhores condições para que a sua mensagem seja mais divulgada. Por isso, considera necessário “criar estruturas de apoio aos peregrinosâ€. O primeiro passo para a possÃvel construção de um santuário porque Balasar ficará no Roteiro Religioso. Segundo José Moura, a paróquia “está a pensar nisso†mas “são assuntos que dizem respeito à câmara e dioceseâ€. E acentua: “Alexandrina merece†Durante todo o dia, a freguesia de Balasar foi pequena para acolher os milhares de pessoas que ali se deslocaram em excursões ou mesmo a pé. Só de uma freguesia de Aveiro chegaram mais de 40 autocarros. O túmulo de Alexandrina foi um local de passagem obrigatório. Milhares de pessoas rezaram junto do túmulo onde estão os restos mortais de Alexandrina, colocaram flores, velas e também esmolas. A casa da beata, com um dispositivo de segurança especial, esteve sempre com gente. Uma “loucura†que “ninguém imaginava†– disse José Moura. Esta aldeia “nunca foi tão falada†como neste fim de semana. E acentua: “acho que Alexandrina é mais conhecida no estrangeiro do que em Portugalâ€. Para o Pe. Dário Pedroso, a enorme afluência de fiéis é um sinal da dimensão que Alexandrina de Balasar começa a ter, mas também uma prova do respeito e veneração que já existe pela nova Beata da Igreja. Os vários milhares de peregrinos aproveitaram também para levar recordações (fotografias, quadros e medalhas) sobre a mais recente beata da Igreja. Para apoiar os visitantes, a Cruz Vermelha montou também vários postos médicos nas imediações da Igreja paroquial de Balasar para auxiliar as pessoas. Alexandrina de Balasar Share on Facebook Share on Twitter Share on Google+ ...