Movimento em Portugal quer celebrar a vida da fundadora, recordando o seu pedido para «serem uma família»
Uma homenagem nacional que o Movimento Focolares quer prestar à fundadora, Chiara Lubich, falecida a 14 de Março.
A Igreja a Santíssima Trindade, em Fátima, acolhe, esta tarde, uma celebração eucarística em memória de Chiara Lubich. A cerimónia vai ser presidida por D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga e Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.
Durante a semana passada várias celebrações foram acontecendo a nível diocesano, no entanto “queríamos assinalar uma celebração aberta a todos”, explica à Agência ECCLESIA Margarida Freitas, Assessora de Imprensa do Movimento Focolares em Portugal.
Fátima, centro de peregrinação mariana “é também um lugar simbólico, uma vez que a nossa obra tem também a marca de Maria”.
D. Jorge Ortiga conheceu o Movimento Focolares “há muitos anos, quando começámos a sus implementação em Portugal”, explica a assessora de imprensa.
Esta data “faria sentido assinalá-la” com o Arcebispo de Braga, pois “na verdade, D. Jorge foi também o impulsionador do Movimento em Portugal”.
A celebração começa com imagens recolhidas do serviço fúnebre, a 18 de Março, em Roma. A cerimónia termina com uma entrevista feita, há alguns anos, a Chiara Lubich.
Neste testemunho, a fundadora afirma que quer deixar como testamento a frase “sejam uma família”, recorda Margarida Freitas.
“Apesar de Chiara não estar fisicamente entre nós, sentimos que o seu espírito continua connosco, assim como o seu ideal”, que deve continuar a ser “revivido em nós”.
Da morte e do funeral da fundadora do Movimento Focolares, a assessora de imprensa enaltece a dimensão que Chiara teve na Igreja e para a humanidade.
Presentes no funeral estiveram mais de 20 mil pessoas, ente elas monges budistas da Tailândia, monges do Japão, muçulmanos, judeus, e Bispos Anglicanos e Luteranos.
Em Julho próximo, em Roma, na Assembleia Geral do Movimento Focolares, e dando seguimento aos estatutos to aprovados em 2007, vai ser eleita a Presidente do Movimento. “Será sempre uma mulher”, acrescenta Margarida Freitas.
Mas a marca de Chiara é “indiscutível”.
“O que ela nos deu está feito. A sua obra está feita, agora temos de fazer crescer tudo o que ela nos deixou”, frisa.
Mais informações em www.focolares.org.pt