Nacional

CNIS aposta no Microcrédito

Luís Filipe Santos
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Na última reunião da direcção da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), os membros desta aprovaram acordos de cooperação com instituições financeiras e seguradoras "que trazem benefícios aos nossos associados" - disse à Agência ECCLESIA o Pe. Lino Maia, presidente da CNIS. E acrescenta: "queremos também promover o microcrédito na área dos utentes". Depois de apresentado o caderno de encargos, até ao final deste mês, as propostas serão analisadas. A CNIS colocou uma série de condições porque "representamos muitas (cerca de 2500) instituições". "Movimentam muito dinheiro e muitos trabalhadores" - refere o Pe. Lino Maia. Os elementos directivos irão também solicitar um "encontro urgente do grupo interministerial de acompanhamento do ATL". Com o mês de Abril a decorrer, o presidente da CNIS realça que a ministra da Educação "está de acordo com a importância do ATL e reconhece que é uma resposta que não pode ser sub-aproveitada". As actividades dos tempos livres (ATL) não afecta apenas um ministério (Trabalho e Educação). "Queremos que neste mês fique decido como será a questão do ATL no próximo ano" - avança. Como existem "dúvidas no ar - o caso das transferências de competências" -, o Pe. Lino Maia salienta que é fundamental realizar um encontro das direcções das três organizações representativas de instituições de solidariedade. "É conveniente não esquecer a importância da iniciativa privada e preservar as iniciativas dos cidadãos de de proximidade". Ao Estado compete "apoiar, coordenar e tutelar" e "não abafar a iniciativa privada". Como Portugal irá assumir a presidência da União Europeia em Julho próximo, a CNIS pensa promover um encontro de âmbito internacional, a realizar em Outubro. No último dia do mês de Março realizou-se a Assembleia Geral Ordinária da CNIS. Os relatórios de actividades e de contas foram aprovados e "foi ratificada a adesão da CNIS à Confederação Portuguesa do Voluntariado". Aos presentes, a CNIS pediu para que os dirigentes das instituições "marquem as suas posições e não se deixem ultrapassar pelos directores técnicos" - proferiu. Num futuro próximo - concluiu o Pe. Lino Maia - a CNIS terá "instalações em Lisboa".


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