Nacional

CNIS apresenta estudo sobre as freguesias portuguesas

Luís Filipe Santos
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Para o próximo anos, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) aposta “na continuidade dos trabalhos na vertente social†– disse à Agência ECCLESIA o Pe. Lino Maia, Presidente da CNIS, que realizou no passado sábado (24 de Setembro) uma Assembleia Geral Ordinária. Nesta reunião magna foi também apresentado um estudo de caracterização social, económica e cultural das freguesias de Portugal e foi assinado um protocolo com uma correctora de Seguros. “Traz benefícios para as instituições†- frisou o presidente da CNIS. A obra de «Caracterização social, económica e cultural das freguesias de Portugal» aponta “os principais focos de pobreza†e realça as características “das respostas sociais e a sua distribuição, mais ou menos equitativa†– disse o Pe. Lino Maia. O estudo, coordenado por Isabel Monteiro, coloca em destaque também “os novos desafios que se abrem às instituições: promotoras de desenvolvimento local nas zonas mais deprimidasâ€. Todas as freguesias são abordadas neste estudo, feito através de mais de vinte mil entrevistas com autarcas e dirigentes de instituições. Algumas estão “melhores que outrasâ€, mas “é redutor fazer um ranking†– esclareceu. No entanto avança que “há aspectos melhores nas periferias das grandes cidadesâ€. Com cerca de 300 páginas, o estudo apresenta as grandes linhas de força do Norte, Centro e Sul e é completado por um CD que relata os pormenores das freguesias. “Quem consultar o estudo fica com um panorama das respostas sociais, cultura e economiaâ€. O Pe. Lino Maia refere que para a CNIS a obra é um “instrumento de trabalho†visto que “há um bom diagnósticoâ€. Em relação ao futuro, o presidente da CNIS apela para uma “maior intervenção no debate ideológico†visto que “há pouco pensamento e poucas metasâ€. Apesar de reconhecer que existem muitas respostas, muitas vezes elas são “descoordenadasâ€. Por outro lado, o Pe. Lino Maia esclarece que pretendem apostar também na Comunicação Social. “Iremos fazer uma espécie de sondagem juntos dos órgãos de comunicação social para estarmos mais presentesâ€.


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