A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) assegurou ontem que se mantém comprometida na celebração de um contrato colectivo de trabalho que actualize a regulamentação das relações de trabalho no sector social.
A posição, comunicada à Agência ECCLESIA pela comissão negociadora, surgiu na mesma altura em que, junto do centro paroquial São Vicente de Paulo, a Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços organizava uma concentração de trabalhadores para fazer valer as suas reivindicações. A proposta de revisão do CCT das IPSS, para 2003, que contempla também uma tabela retroactiva para 2002, exige uma actualização das tabelas de 3,6% para 2002 e de 4% para 2003, redução dos horários de trabalho mais dias de férias e a inclusão das categorias de motorista de passageiros.
A CNIS lamenta que a instituição em causa, dirigida pelo presidente da CNIS, PE. Francisco Crespo, tenha sido envolvida nesta acção de contestação, assegurando que o centro paroquial São Vicente de Paulo é “uma instituição paradigmática pela inexistência de qualquer conflitualidade laboral”.
Segundo o comunicado das Instituições de Solidariedade, tudo será feito para que “a rápida conclusão dos trabalhos permita aprofundar os mecanismos de justiça retributiva e melhorar de forma sustentada as condições de trabalho nas IPSS, em absoluto, necessárias à qualificação da respectiva actividade”.