Nacional

Coerência da vida do Papa arrastava multidões

Luís Filipe Santos
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Realçou D. José Pedreira aos cristãos de Viana do Castelo

Os ensinamentos acompanhados de testemunho, uma crença permanente na Ressurreição e o despojamento dos bens terrenos são as razões mais profundas que D. José Pedreira encontra para uma mobilização tão generalizada de pessoas para homenagear o Santo Padre João Paulo II. Falando durante a homilia na Sé Catedral, onde os vianenses prestaram, 8 de Abril, uma homenagem a João Paulo II, D. José Pedreira disse querer sublinhar apenas três ou quatro dimensões da personalidade e do seu ministério de Pastor universal de Karol Wojtyla que possam “servir de marcos luminosos na nossa memória para o futuro e contribuir para o aperfeiçoamento espiritual”. Dispensando-se da descrição das razões mais como as “ricas e diversificadas qualidades da personalidade de João Paulo II, quer no campo humano, linguístico e cultural, quer no plano teológico, espiritual e religioso, como em tantos outros” - o prelado começou por salientar a coerência de vida do Papa. Os ensinamentos que João Paulo II transmitiu durante toda a sua vida, até ao momento do seu último suspiro foram “antecedidos e acompanhados por um testemunho claro e comprometido de toda a sua vida”, ou seja concluiu o Bispo de Viana, “eram a expressão do seu próprio projecto de vida, perante os homens e mulheres a quem se dirigia e, muito particularmente, diante de Deus”. Esta “credibilidade” é uma razão primeira para a mobilização de multidões que João Paulo II tinha o condão de atrair.


João Paulo II