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Colaboração entre o Ministério da Cultura e o Museu de Arte Sacra e Etnologia

Luís Filipe Santos
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O Ministério da Cultura e o Museu de Arte Sacra e Etnologia assinaram, dia 10 de Novembro, um acordo de colaboração no âmbito da candidatura deste Museu ao Programa de Apoio à Investigação e ao Estudo das Colecções (P2). Este Museu, do Instituto Missionário da Consolata, integrado na Rede Portuguesa de Museus, irá desenvolver, numa primeira fase, a área de investigação e estudo das suas colecções de arte sacra “que se revelam de extrema importância a nível da arte sacra portuguesa” – refere um comunicado do referido Museu. Prevê-se também numa segunda fase, a candidatura ao mesmo programa para o estudo da “rara colecção etnográfica existente no acervo do Museu” – sublinha o documento A atribuição deste apoio ao Museu de Arte Sacra e Etnologia comprova a qualidade deste espaço de Fátima, reunindo os requisitos exigidos pelo ICOM (Conselho Internacional de Museus): Investigação, conservação, comunicação e educação. A coordenação do estudo será da responsabilidade da Dra. Maria João Vilhena de Carvalho, técnica superior do Museu Nacional de Arte Antiga, especialista em escultura. A nova Lei-Quadro dos Museus Portugueses (Lei n.º 47/2004, Artigo3.º) refere que o um museu é uma “instituição de carácter permanente, com ou sem personalidade jurídica, sem fins lucrativos, dotada de uma estrutura organizacional que lhe permite garantir um destino unitário a um conjunto de bens culturais e valorizá-los através da investigação, incorporação, inventário, documentação, conservação, interpretação, exposição e divulgação, com objectivos científicos, educativos e lúdicos”. Legislação que irá certamente contribuir para a “melhoria qualitativa dos museus do nosso país, impedindo a criação de novos espaços que se auto denominam por Museus sem de facto reunirem os quesitos mínimos” – realça o comunicado enviado pelo Museu de Arte Sacra e Etnologia.


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