Nacional

Comunicação na empresa

Luís Filipe Santos
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Comunicação na empresa A comunicação interpessoal foi o mote para um trabalho intenso de gestores e empresários cristãos que, em 8 sessões, tentaram partir da relação consigo próprios e com os outros para aplicar as descobertas feitas à dinâmica e realidade das empresas. O Padre Alberto Brito, orientador do curso, explica que procurou trabalhar, “a relação humana e a comunicação interpessoal, a vertente intra-pessoal, e o estudo do mecanismo mais importante para a comunicação, o feed-back”. A justificação é simples. “um gestor tem de comentar sobre o trabalho de outros, um ponto particularmente sensível que não se pode deixar de referir; quando não se comunica, supõe-se, e isso envenena a comunicação”. Havendo muitos cursos de relações humanas e pessoais para os empresários interessa saber o que distingue esta iniciativa da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE). “Normalmente anda-se à volta do que se deve ou não fazer, de como comportar-se, que imagem mostrar. Aqui a dinâmica é de ir ao fundo da relação da pessoa consigo própria, apelando a uma nova postura diante de si e indo mais longe do que os outros cursos”, diz Jorge Líbano Monteiro, da ACEGE. A aplicação na vida da empresa passa pela imagem, a capacidade de motivação de pessoas, oferecendo uma gestão humanizada. “O funcionário que está a produzir tem de ser o Manuel ou o João, não um número; pretendíamos sensibilizar as pessoas a partir de uma metodologia indutiva e houve interacção entre todos, o que foi óptimo: o que sensibiliza é que tem a capacidade de mudar”, constata o Pe. Brito. A avaliação dos mais de 20 participantes foi muito positiva, e durante as quatro semanas de curso “viu-se um grupo unido até ao fim, interessado e empenhado”, conclui Jorge Líbano Monteiro.


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